Em dia de GP do Brasil…

RIO DE JANEIRO – … ironicamente posto esta foto, compartilhada via facebook com o amigo e leitor Nishan Kapuge. Porque é parte da história do próprio Grande Prêmio do Brasil que está morrendo a cada dia que um trator destrói esse solo sagrado.

Lá se vão pelos ares um pódio do Copersucar com Emerson Fittipaldi; as vitórias de Nelson Piquet; a histórica dobradinha Piquet-Senna; as conquistas do “Rei do Rio” Alain Prost; as ultrapassagens; a vibração do público… tudo agora virou imagem de arquivo.

Tudo vai virar lembrança, tudo vira passado na vida de quem respira e ama automobilismo. Como na minha vida, na sua, na de todos nós.

A demolição de Jacarepaguá é um crime contra a história do esporte e é uma ode à falta de memória do povo brasileiro.

Comentários

  • De fato esta administração municipal ficará eternamente em nossa memória! A mais destrutiva de todas,no tocante ao esporte…automobilismo, atletismo…e outras que eu nem sei! Dífícil não se indignar, impossível não se emocionar!

  • No final das contas, os únicos medalhistas de ouro dessa história são os donos de empreiteiras.

    O legado de 2016 tem nome e sobrenome. Se chama ESPECULAÇÃO IMOBILIÁRIA.

    Lamentável.

  • Em termos de equipamento esportivo, o legado que a olim-PIADA vai deixar para o Rio é: A perda de um autódromo fantástico!
    Todos os equipamentos esportivos que serão construídos para os jogos serão removidos após 2016.
    Não faz sentido… Como diz o nosso amigo Rodrigo Mattar, “parabéns aos envolvidos”

  • É preciso deixar grafado pra eternidade os nomes dos grandes mentores desse crime de lesa-patria, de lesa-automobilismo e de lesa-cariocas, a quem devemos eternamente “agrader” pela destruição absolutamente desnecessaria de um grande e historico autodromo. Desde os principio os mentores foram: Sr. Carlos Nuzman, Sr. Cesar Maia, Sr. Eduardo Paes, Sr, Sergio Cabral.
    Caso eu tenha esquecido algum sem-vergonha, por favor, acrescentem.

    Srs responsaveis supra-citados (e demais que venham a ser acrescentados a lista), só posso desejar-lhes (parafraseando o jornalista Helio Fernandes) que, ao final de suas funestas passagens pela administração dessa terra maravilhosa, suas almas estejam “LEVES COMO UM PÃO DE AÇUCAR !”

    Antonio