AutoGP encerra treinos coletivos na Espanha

3825420121207193702RIO DE JANEIRO – Foram concluídos nesta sexta-feira os treinos coletivos da AutoGP World Series no circuito de Barcelona, na Espanha. Os ensaios foram muito positivos para a Coloni, organizadora do campeonato, que viu o “novo” modelo para a próxima temporada ser largamente superior ao antigo – pelo menos nas mãos do britânico Adrian Quaife-Hobbs, atual campeão. E positivo também para as equipes, que começam a avaliar opções para 2013, que deverá ter muitas caras novas.

O mais veloz com o carro na configuração atual foi o novato Jordan King (foto acima), que estreou num bólido mais potente por cortesia da equipe Manor MP. Ele surpreendeu ao virar em 1’34″083, naturalmente um segundo e dois décimos pior do que o tempo de Quaife-Hobbs na véspera, dentro das expectativas da Coloni. Com os devidos acertos, o Lola B05/52 com nova roupagem aerodinâmica poderá ganhar ainda mais alguns décimos de segundo e superar largamente o carro que ainda mantém as suas características desde que estreou nas pistas pela defunta A1GP.

Kevin Giovesi, outro novato, andou muito bem a bordo do monoposto da equipe do ex-Fórmula 1 Pier Carlo Ghinzani. Completou 77 voltas e foi o que mais andou na sexta-feira. Em sua melhor passagem, o italiano fez 1’34″580, dois décimos melhor que o compatriota Vittorio Ghirelli, que se dividiu entre o carro com aerodinâmica reestudada e um dos bólidos da Super Nova.

Daí pra frente, até completar os 10 mais rápidos, apareceram poucas caras novas – aliás, uma só: Andrea Roda foi o nono mais veloz do dia. À frente dele e depois, só velhos conhecidos, com Sergio Campana em sexto, Daniel de Jong em sétimo e Antonio Spavone em oitavo. Giacomo Ricci veio logo depois do compatriota, com o 10º tempo.

Kotaro Sakurai, que já conhecia a AutoGP da última rodada dupla do ano em Sonoma, nos EUA, foi o décimo-primeiro melhor da sessão de treinos, seguido por outro japonês, Yoshitakta Kuroda. Os italianos Giuseppe Cipriani, Luca Defendi e Michele La Rosa fecharam a raia dos 15 carros que marcaram tempos no último teste da temporada.

Eis os tempos:

1 – Adrian Quaife-Hobbs – AutoGP New Car – 1’33″676 – 19 voltas
2 – Jordan King – Manor MP – 1’34″083 – 44
3 – Vittorio Ghirelli – AutoGP New Car – 1’34″191 – 26
4 – Kevin Giovesi – Ghinzani – 1’34″580 – 77
5 – Vittorio Ghirelli – Super Nova – 1’34″799 – 21
6 – Sergio Campana – Zele – 1’34″823 – 18
7 – Daniel De Jong – Manor MP – 1’34″881 – 59
8 – Antonio Spavone – Super Nova – 1’35″079 – 26
9 – Andrea Roda – Virtuosi UK – 1’35″468 – 40
10 – Giacomo Ricci – MLR71 – 1’35″728 – 37
11 – Kotaro Sakurai – Euronova – 1’35″736 – 51
12 – Yoshitaka Kuroda – Euronova – 1’36″046 – 36
13 – Luca Defendi – Ombra – 1’36″678 – 25
14 – Giuseppe Cipriani – Zele – 1’37″103 – 35
15 – Michele La Rosa – MLR71 – 1’39″727 – 31

Comentários

  • Quinze carros? Bom número, até. Rodrigo, já saiu o calendário da categoria pro ano que vem? Não seria uma boa os dirigentes colocaram as corridas em datas que não coincidam com a GP2 e a WSbR? Assim os pilotos dessas categorias poderiam disputar também a Auto GP, como forma de treino. E se não coincidir com a Formula 1, melhor. Se tivesse acontecido esse ano, o Bottas, por exemplo, poderia ter disputado, para manter o ritmo de competição.

  • Essa é outra categoria que vai acabar, caso continue com o baixo número de inscritos.

    O preço pode até ser atrativo, as corridas preliminares de campeonato importantes tb, mas o baixo nível técnico do grid e um carro de certa forma “ultrapassado” afasta muitos pilotos recém saídos da F-Renault, F3, etc. Acho que a melhor temporada foi justamente a primeira, ano em que o Grosjean foi campeão.

    Quem está lá, corre mesmo pq não conseguiu o budget necessário para ingressar na World Series by Renault ou GP2 e quer um carro rápido para guiar.

    Uma pena.