Oito anos sem Meoni
RIO DE JANEIRO – A querida Amanda Roldan lembrou com muita propriedade hoje no twitter: neste 11 de janeiro, em 2005, nos despedíamos de um dos maiores nomes da história do Rali Dakar – o italiano Fabrizio Meoni.
Bicampeão do evento entre os motociclistas em 2001 e 2002, Meoni era de personalidade fortíssima e não tinha papas na língua. Sua perda, ocorrida na 11ª etapa da competição na altura de Kiffa, no Mali, é sentida e chorada até hoje. O piloto tinha 48 anos quando faleceu e estava em plena forma.
Aquela era a época em que eu já cuidava do Boletim do Rali Dakar, que o SporTV recebia e hoje passa no Fox Sports. Quando Meoni morreu, não acreditei. Foi mais triste até do que a perda de Andy Caldecott, no ano seguinte.
Melhor lembrar de Meoni nos velhos tempos, como neste vídeo do Rali de 1998, então Paris-Granada-Dakar, onde o italiano desancou pra valer o GPS que o fez, certamente, perder aquela etapa na ocasião.
http://www.youtube.com/watch?v=X92x1tGMpvg
Meoni faz falta, assim como fazem falta os seus boletins no SporTV. O FoxSports anuncia às 23h00, mas só os passam quando sobra um espaço na grade. Anteontem foi à uma e meia da madrugada, ontem nem passou. Uma falta de respeito.
Grande Rodrigo, já que você postou esta lembrança de um dos Mitos do mundo dos Enduros e Rallies de moto, vale lembrar, que em menos de 6 meses, houve a perda dos dois grandes Titãs do fora de estrada à epoca e talvez de todos os tempos. Em 29 de setembro de 2004, durante o Rally dos Faraós no Egito, morria Richard Sainct, tri-campeão do Rally Paris Dakar ( 1999-2000 e 2003 ) que havia trocado a alemã BMW pela austríaca KTM. Quatro meses depois, morre o italiano Fabrizio Meoni, um grande baque para os fãs motociclistas. Hoje temos que ver um idiota do naipe de um Cyril Després…