Tudo o que o Supla queria ser…

RIO DE JANEIRO – O britânico William Michael Albert Broad, mais conhecido pelo nome artístico de Billy Idol, provavelmente é tudo o que o Supla queria ser. Na música, nos trejeitos e na atitude. Ao contrário do filho do senador Suplicy, Billy Idol era do fã-clube dos Sex Pistols e foi frontman de banda punk, Generation X, antes de seguir para a carreira solo.

Em 1981, ajudado por um empresário ligado ao Kiss, Bill Aucoin, Billy Idol trocou Londres por Nova York e fez parte da chamada “segunda invasão britânica”, com seus primeiros sucessos. Ele regravou “Dancin’ With Myself”, do próprio Generation X e lançou uma nova, “White Wedding”. Lançadas em single, tiveram ótima aceitação nos EUA.

Dois anos depois, ele explodiria mundialmente com o disco Rebel Yell, que tem a faixa-título e a música do clip da semana, “Eyes without a face”, a primeira a tocar por aqui no Brasil e que depois catapultaria Idol ao dial tupiniquim, com as músicas já citadas anteriormente, a própria “Rebel Yell” e “Cradle of Love”, esta intensamente veiculada na recém-nascida MTV aqui no Brasil, em 1990.

No auge da popularidade, Billy Idol foi contratado por Roberto Medina para a 2ª edição do Rock in Rio no Maracanã, em 1991. Foi a época em que a imprensa se deliciou com a presença do roqueiro britânico, tentando promover o encontro entre “criador e criatura”. O brasileiro quis falar com Idol nos camarins, mas este não quis recebê-lo.

Aos 57 anos, Billy Idol continua na ativa se apresentando em festivais pelo mundo. E sem mais delongas, “Eyes without a face”, clássico de 1983, é o clip da semana aqui no blog.

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Comentários

  • Eyes without a face é uma música que quase sempre escuto sem parar durante algum momento da semana. Ainda mais que descobri a versão de 4:57 min, maior que a cheia de corte que raramente toca em alguma rádio descente.
    Vem muita coisa na cabeça, desde o meu primeiro emprego, até uma namorada complicada. Esta música é pra mim junto, com The Promise do When in Rome – as melhores dos últimos tempos do gênero.
    Mas Billy, puto, cantando e depois mostrando toda a rebeldia na roupa, nas letras, na guitarra, as vozes das mulheres e as palmadas na bunda, junto com a bateria formado um contratempo perfeito junto ao baixo fenomenal, tornam a música perfeita e clássica. Demais!

    Valeu!

  • Na época que o Billy Idol não quis receber o Supla no camarim, ele, B. Idol também disse umas coisinhas para seu imitador (Supla). Alguém lembra o que foi???