Crise tira mais uma equipe do grid da GP2: iSport fora

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RIO DE JANEIRO – Sexta colocada no campeonato de 2012, campeã da categoria com Timo Glock e vice com Bruno Senna, a escuderia britânica iSport International decidiu não disputar mais a GP2 Series, com efeito imediato, desfalcando a categoria de acesso à Formula 1 a partir deste ano. A informação é do site Italiaracing.net.

Sem ter nenhum piloto ainda confirmado para este ano, o time dirigido por Paul Jackson passava por sérias dificuldades financeiras. As dívidas haviam atingido a casa de € 1,5 milhão e isto inviabilizaria a participação da escuderia na categoria. Sem encontrar nenhum comprador para a massa falida do time, o dirigente resolveu encerrar as atividades da iSport na GP2 de forma indolor. A equipe deve continuar existindo – apenas no British GT, campeonato para o qual comprou duas Mercedes-Benz SLS AMG GT3.

A saída da iSport representa uma perda considerável para um campeonato que, após a abertura para provas fora da Europa, encareceu os valores e tornou-se inacessível para pilotos talentosos e sem dinheiro. Um lote duvidoso de pay drivers promete tomar conta da GP2 Series em 2013 . E é a terceira equipe que estava na categoria e cai fora: a Coloni se desentendera com os organizadores, dando vez à MP Motorsport; no início do ano, a Ocean Racing Technology decretou insolvência e entrou a equipe alemã Hilmer. Sai a iSport: e agora? Serão 26 ou 24 carros neste ano?

Comentários

  • Essa coisa de pay driver sempre existiu , inclusive na f1.Os custos são tão absurdos que as equipes passaram a recorrer a esse expediente com mais frequencia e em certos casos depende quase que totalmente disso.chegou-se a uma situação insustentável onde a tecnologia mascara o piloto mediocre e não importa se quem faz o show é um piloto de talento ou um zé ruela qualquer.O que importa são as estatísicas que impulsiona o ¨¨Show¨.Se os bons sem grana não tiverem acesso a F1 assim mesmo o ¨show¨ estará garantido com os ¨recursos¨como asa aberta pra ultrapassagens, pneus de farinha, e100 pessoas pra ¨pilotar¨o carro durante a corrida passando pro piloto qual botão apertar, computador que mantem o carro na pista, etc.Em várias áreas a tecnologia serve pra baixar custos de produção, mas no automobilismo isso não está acontecendo e parece que não estão preocupados com isso, o que pode ser um tiro no pé.No novo pacto da concórdia tenho a impressão de que os interessados estão mais preocupados em não perder poder do que com o esporte , que as vezes nos esquecemos que é do que se trata.Falei mais da F1 do que da GP2.Mas quando a GP2 e a f3 chegam a uma situação difícil isso afeta a categoria top.