Ingo, 60
RIO DE JANEIRO – Nesta quinta-feira, quando estamos próximos do início de mais uma temporada da Stock Car, a 35ª de sua história, por feliz coincidência um dos maiores nomes desta categoria completa 60 anos: Ingo Hoffmann, o Alemão, recordista de títulos e vitórias. O maior piloto de carros de turismo do automobilismo brasileiro.
Falar do Ingo é chover no molhado. Tem horas que é complicado separar a condição de apaixonado do automobilismo – que sou desde pequeno – do jornalista, porque a minha admiração pelo Alemão vem de longe e eu tive o prazer imenso de comentar corridas que ele venceu. A história dele de piloto de competição só conheci quando ele guiava na Stock e já tinha sido campeão da categoria em 1980. Vi praticamente todos os Opalões que ele guiou na carreira, começando pelo vermelho e amarelo da Cera Grand Prix, passando pelo carro pintado nas cores da Shell Luma e depois por um outro, amarelo, com patrocínio Irmãos Giustino. Lembram?
O Ingo, fera como poucos, não só andou bem de Stock. No passado, antes de ir para a Fórmula 3 inglesa, ganhou a Divisão 3 com um “Fuca” incrementado e depois com uma Brasília. Sabem o que é ser campeão a bordo de uma Brasília? Só ele pode dizer. E ainda guiou muito no Brasileiro de Marcas, na Copa Fiat Uno, no Brasileiro de Gran Turismo e nas Mil Milhas, corrida que venceu e deu seu recado.
Fora das pistas, ele marcou mais uma pole position com o Instituto Ingo Hoffmann. Poucos apostariam que por trás daquela fisionomia por vezes fechada, desconfiada, germânica, existe um coração de manteiga. Fundado em 2005, o Instituto proporciona uma oportunidade para a cura do câncer infantil através de uma parceria com o Centro Infantil Boldrini, no projeto da Casa de Apoio à Criança e à Família. O Instituto fica em Vinhedo, cidade do estado de São Paulo próxima a Campinas.
Bem… palavras não cabem mais. Agora, curtam algumas imagens que marcaram a carreira, a vida e a história do grande Ingo Hoffmann.
Parabéns, Alemão!
Como voce mesmo disse…falar do Ingo é chover no molhado…para mim é também muito especial…a Stock Car foi a primeira categoria que vi ao vivo no autódromo…e esta corrida foi vencida por ele…Vida longa ao Alemão!!!!!!!!!
Adjetivos diversos pra este senhor da brasília. Escreveu a própria história.
Um verdadeiro campeão em tudo!
Na divisão 3, Classe A até 1600cc ele sempre disputava com o Alfredo Guaraná Menezes com o Fusca 29 da Autozoom eo outros tantos pilotos. Seu fusca 17 era branco com os para-lamas roxos, igual ao do Jozil Garcia, preparador da Jocar que usava o número invertido, 71. Foi dele a primeira Brasilia Divisão 3, com uma particularidade, tinha caixa de câmbio Hewland 5 marchas creio que de F3.
Como essa caixa era para motores entre-eixos, e a Brasilia tem motor traseiro o H de engate da alavanca ficava invertido ou seja onde era a 1a marcha ficava a quarta e assim por diante. Se fôsse correr de outra categoria no mesmo dia não podia esquecer disso…
Foi o melhor piloto que vi pilotando.E vi todas as corridas realizadas no autódromo do Rio,aqui do lado; Tomara que eu não tenha que mudar para Deodoro…
Pena que não vi correr ao vivo. Belo post com ótima seção de fotos, mas como fieteiro que sou, faltou os Uno da Fórmula Uno rs.
[…] no esporte desde 1972, quando estreou no famoso Festival do Ronco, com um Fuscão. Ingo Hoffmann, que ano passado foi homenageado neste espaço com inteira justiça quando completou 60 anos de idade, virou […]