Boa oportunidade

RIO DE JANEIRO – O camarada Luiz Fernando Cruz, antigo piloto de Fórmula Ford nos anos 80 e que depois enveredou para a engenharia, sendo responsável inclusive pelo projeto de monopostos na Inglaterra, como os Swift (entre 1988 e 1991, sendo que Thomas Erdos foi campeão a bordo de sua criação, em 1990, na Fórmula Renault), avisa: tem vaga para pilotos brasileiros competirem no Velho Mundo, com seus protótipos MCR, também uma criação do gaúcho.

Abaixo, o e-mail que recebi dele:

A equipe da fábrica, bem como as particulares que correm de MCR, participam do Campeonato Britânico de Sports 2000, a mais tradicional categoria de protótipos daquele país, acumulando recentemente dezenas de pódiuns e vitórias.

No ano passado foram mais três vitórias, em Spa-Francorchamps, Thruxton e Brands Hatch. Competem também na categoria várias outras marcas, tais como Lola, Van Diemen, March, Gunn, etc. Todos os carros da classe A utilizam motores Ford Duratec 2.0, pneus Yokohama e tem peso mínimo de 515 Kg.  

A equipe de fábrica dispõe de uma vaga que poderia ser ocupada por um piloto brasileiro na temporada de 2013. 

O novo modelo MCR 2013, com uma nova carenagem de fibra de carbono, foi lançado em janeiro no Autosport International Racing Car Show, em Birmingham, o maior salão de Motorsport do mundo. 

O custo da temporada é parcialmente subsidiado pela equipe, para os pilotos que qualificarem para a vaga. O investimento que caberia ao patrocinador do piloto é a partir de apenas 35 mil libras, valor muito baixo se comparado com qualquer categoria no Brasil.

A categoria só corre em autódromos de primeira linha, sendo que a  primeira etapa está marcada para o circuito de Silverstone GP, o mesmo traçado da Fórmula-1, para o dia 28 de abril. Para se ter uma ideia da performance da Sports 2000, a pole position no ano passado em Silverstone foi um segundo mais rápido do que a pole da categoria GT.

Contatos com o Eng. Luiz Fernando Cruz, pelo email: [email protected] ou cel: 51 99627099.

Aí está: para os interessados numa carreira internacional, aproveitem a chance e entrem em contato com o Luiz Fernando Cruz, caso queiram.

Comentários

      • O nome MCR vem de uma tremenda coincidência com relação à letra M. O primeiro MCR que projetei em 1999, foi em parceria com o Moro, dai surgiu o nome MCR, iniciais de Moro Cruz Racing. Mais tarde passei a construir os carros com Luciano Mottin, da Mottin Racing, mantendo a marca MCR para Mottin Cruz Racing. Quando passei a exportar os chassis para a Inglaterra, através da equipe de Matt Manderson, novamente um parceiro com a letra M, mantivemos a marca MCR também no mercado britânico. Hoje em dia, continuo com a parceria com o Mottin, aqui no Brasil, bem como passei a construir os MCR no Reino Unido, na fábrica situada em Wales, através do construtor Clive Hayes.

      • Gostaria de saber mais detalhes técnicos, me lembro que o do Moro era tubular, tem aqui tb o mcr tubarão que eles modificam, existe site do construtor? Obrigado

  • Essa categoria, antigamente havia algo parecido, a Euro 2000 para protótipos até 2000cc
    Teve brasileiro nela, após seus 3 títulos Com Opala na Divisão 3 Classe C em 1971, 72 e 73, o santista Pedro Victor De Lamare competiu na categoria em 1974-75 tendo ganhado prova e setabelecido record de volta. Acho que usava chassi March e motor BMW e depois Ford que era bem mais barato.