Stock em Curitiba

Stock-CuritibaRIO DE JANEIRO – Acabei de acompanhar a 2ª etapa da Stock Car em Curitiba. Corrida em banho-maria onde, com raras e honrosas exceções, quase não houve ultrapassagens na pista – e a liderança foi decidida na parada de boxe para “reabastecimento”. Escrevo a palavra reabastecimento entre aspas pelo seguinte: as equipes podem – ou não – colocar etanol nos tanques dos carros. Acho incoerente e esdrúxulo: se o reabastecimento é obrigatório, que se complete o tanque, então.

Coisas do automobilismo brasileiro e da própria Stock, enfim…

A questão da parada de box beneficiou Allam Khodair, que deu o pulo do gato à frente do pole position Ricardo Maurício e de Daniel Serra. E o Japonês Voador venceria com o carro #18 da equipe de Mauro Vogel – mas os pneus, vilões em Interlagos, voltaram a ser personagens decisivos e o piloto teve justamente o pneu traseiro esquerdo furado. E é bom lembrar que não foi o único – mas no pelotão da frente, só ele foi acometido deste problema. Khodair ainda terminou em 18º, uma posição à frente de Rubens Barrichello – que mais uma vez levou pancada para tudo quanto é lado, mas conseguiu terminar na zona de pontuação.

Quem não teve nada a ver com isso foi Daniel Serra, que estava no momento certo e na hora certa para poder vencer, ofertando a Andreas Mattheis sua segunda vitória na temporada. A equipe Red Bull, sempre competente, não brinca em serviço – nem ela e nem a Eurofarma do Rosinei “Meinha” Campos, que tem uma receita de acerto muito boa para a pista de Pinhais.

Cacá Bueno, que venceu em Interlagos na corrida inaugural, foi muito discreto: chegou em quinto, entre Valdeno Brito – outro que normalmente anda bem no circuito paranaense – e Ricardo Zonta, o melhor piloto da casa neste domingo. Thiago Camilo, que a exemplo de Ricardo Maurício corre para “Meinha”, mas num esquema sob a tutela de André Bragantini, completou o pódio.

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