Direto do túnel do tempo (81)

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RIO DE JANEIRO – O dia 16 de maio marca o 65º aniversário do único piloto finlandês que esteve na Fórmula 1 e nunca, em tempo algum, se classificou para um Grande Prêmio. Refiro-me a Mikko Kozarowitzky.

O piloto, nascido Michael Kozarowitzky, foi astro na Super Vê europeia, mas fracassou fragorosamente quando tentou a sorte na Fórmula 2 em 1976: em dez corridas que tomou parte – e pela Project Four de um certo Ron Dennis, diga-se – não se classificou em seis e das quatro em que largou só chegou numa corrida: foi 17º colocado em Mugello, na Itália.

Apesar de um retrospecto pouquíssimo positivo, ele não desistiu do sonho de chegar à Fórmula 1 e foi o segundo piloto do país a guiar um carro da categoria máxima, após Leo Kinnunen, que tentou a sorte com a Surtees em 1974. Dispondo de um March 761 com motor Cosworth, que era um carro competitivo em 76, porém horroroso em menos de um ano, Kozarowitzky falhou a qualificação na Suécia e também na Inglaterra, em Silverstone. Seu nome constava da lista de inscritos em Jarama (Espanha), Zolder (Bélgica) e Hockenheim (Alemanha), mas o piloto e a equipe não compareceram.

Em 1978, Mikko iria tentar o retorno com a BRM, já em total decadência técnica e esportiva. Como a equipe de Sir Louis Stanley quebrou antes do início do campeonato, o finlandês desistiu definitivamente desse negócio de Fórmula 1. Sem muito sucesso, seguiu sua carreira na Fórmula Atlantic e depois disto, aposentou-se.

A Finlândia só conheceria o sucesso na F-1 com Keke Rosberg em 1982 e, mesmo com tão poucos pilotos

Há 36 anos, direto do túnel do tempo.

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