A volta

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RIO DE JANEIRO – Nem tudo são más notícias com relação à participação de pilotos brasileiros no exterior. Após dez meses sem disputar uma corrida, o carioca Nicolas Costa conseguiu uma oportunidade para mostrar o que vale e o que sabe numa das categorias de acesso da Fórmula Indy.

Após um bom teste no circuito misto de Mid-Ohio, o piloto de 21 anos vai disputar pelo menos quatro corridas, em duas rodadas duplas, da Fórmula Pro Mazda. Nicolas, que começou sua carreira lá mesmo nos EUA, na renomada escola de Skip Barber, vai correr em Toronto, na tradicional pista de rua do Exhibition Place e no veloz e seletivo circuito de Mosport Park, tudo no Canadá.

“Estou muito feliz por poder participar de uma categoria importante dos Estados Unidos. É um campeonato que abre portas para o piloto, caso tenha bons resultados, e os valores não são tão elevados como na Europa. Por isso, optamos por seguir esse caminho”, disse o carioca, que iniciou sua carreira no automobilismo em terras americanas na categoria Skip Barber. “Apesar de não conhecer as pistas, já tenho alguma noção do carro. É questão de tempo para me sentir totalmente confortável com o ambiente daqui”.

Nicolas defenderá o Team Pelfrey, que por sinal já esteve na Fórmula Indy em meados dos anos noventa. Seu bom trabalho durante os testes chamou a atenção do chefe de equipe Nigel Tuckey, que se apressou em contratá-lo. Com seis corridas já realizadas, a temporada é liderada por Matthew Brabham, filho de Geoff e neto do tricampeão mundial de Fórmula 1 Jack Brabham.

“Como já estamos praticamente na metade do campeonato, nosso foco é trabalhar em conjunto com a equipe para obter um bom resultado. O objetivo imediato é conhecer as pistas e a categoria. Depois dos primeiros treinos, acho que teremos mais chances de brigar pelas primeiras posições. Vamos trabalhar para buscar um pódio”, afirmou o atual campeão Europeu e Italiano de Fórmula Abarth.

O equipamento da Fórmula Pro Mazda é igual para todo mundo: chassis Panoz, motor Mazda Wankel, de pistões rotativos e pneus Cooper, fabricados pela Avon. Boa sorte ao Nicolas em sua nova jornada e que muitas portas se abram para o talentoso piloto carioca e brasileiro.

Comentários

  • Isso serve de exemplo para esses idiotas cegos do automobilismo de base no Brasil que só enxergam europa e F1, sou mais ser um Tony Kanaan ou Hélio Castroneves do um Felipe Massa da vida.
    Existe vida no EUA, e o automobilismo segundo TODOS os pilotos é mais família, profissional mas com um ambiente mais descontraído.

  • Ótima notícia! Realmente uma pena ter ficado parado todo esse tempo! Não sei se ficar nos EUA é o que ele definitivamente quer – se for isso, é piloto pra correr pelo menos na Indy Lights ano que vem!