Rodada provocou o acidente fatal de Simonsen
SÃO PAULO – O Ricardo Landi compartilhou há pouco um vídeo postado no facebook por ele, com imagens de um cinegrafista amador do ponto próximo ao do acidente fatal do dinamarquês Allan Simonsen, da Aston Martin Racing, neste sábado, durante a 81ª 24 Horas de Le Mans.
Antes da pancada do piloto da LMGTE-AM, quem olhar para a imagem com atenção verá, antes do contorno da Tertre Rouge, duas rodadas. A primeira de um Morgan LMP2, que pelo que a imagem mostra, é o #43 da Morand Racing. A segunda, alguns instantes depois, é de uma das duas Ferrari da LMGTE-PRO – e aí não sei precisar se é a #71 ou a #51, da AF Corse.
O certo é que Simonsen viu o adversário rodar à sua frente, tentou desviar, perdeu o controle do carro e o resto todo mundo já sabe.
Confiram o vídeo.
[youtube=http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=nIVpzKqCLBE#at=83]
A traseira mexeu, ele corrigiu e chicoteou.
Existe algo que diz o que causou a morte. Tenho uma desconfiança do acento que os pilotos usam, acho que eles não oferecem um apoio lateral suficiente para o corpo em caso de batidas laterais, este tipo de acento facilita a mudança de pilotos, é fácil notar a facilidade com que eles deixam o carro, compare com um piloto da nascar deixando o acento. O corpo do piloto pode deslizar para a lateral enquanto a cabeça fica apoiada nos grandes suportes para a cabeça que vemos nos carros de hoje podendo causar um trauma na base do crânio como já vi em outros acidentes. Espero que seja feita uma investigação e que isso traga mais segurança para no futuro não se percam mais vidas nas pistas.
Bem pensado Marcio, pois a desaceleração súbita do impacto, faz com que o corpo “continue” com a velocidade que estava, enquanto o capacete (entenda-se cabeca), fica “parado” amparado pelos suportes…
Além de uma possível concussão cerebral, do cérebro chocando-se com o crânio decorrente da desaceleração súbita, esta lesão que citaste pode ser possível de acontecer…
Edu…
Achei imagens no YouTube:
http://youtu.be/wXXqcQYkFGQ
http://youtu.be/T_ITXBv01io
que mostram o acidente de dentro das Corvettes que vinham logo atras do Aston Martin.
O que parece, é que ele ultrapassou a zebra e pegou a parte azul da pista e perdeu a traseira (bem como a Ferrari que foi mostrada).
Com a tração traseira, ele contraesterçou para corrigir… Foi quando pegou asfalto normal de novo e deve ter tirado o pé pois viu a Ferrari atravessada logo à frente.
Consequência: o carro guinou pra esquerda como vimos…
Lamentável o desfecho…
aqui tem a imagem do carro que estava logo atrás o dele…
http://youtu.be/jknA0IsNGys
Agora faz sentido. Não é que ele tentou desviar não. O carro da Morand Racing e da AF Corse que rodaram passaram pela parte azul depois da zebra que estava bem escorregadia por causa da chuva. É só prestar atenção que são os únicos carros que rodam são os que tocaram na parte azul. O problema é que o Allan tentou corrigir aí chicoteou e ele foi parar no muro em um ângulo muito ruim. Agora, se foi ou não problema de construção do carro aí já é um outro problema já que o #99 bateu de frente no muro na saída da 1ª chicane e o carro ficou muito destruído. Talvez como o amigo falou acima a proteção lateral banco do Aston Martin pode não ser tão sofisticada.
Eu acredito que o motivo de sua rodada foi o mesmo dos pilotos da OAK e da AF Corse. Todos apoiaram um pouco além da zebra na saída da Tertre Rouge.
Veja que o carro começa a escapar de traseira da mesma forma e pro mesmo lado dos outros que rodaram. Mas na tentativa dele de consertar, o carro deu aquele famoso chicote pro lado contrário, que é impossível de controlar, em direção ao guard-rail. Não dá, o piloto vira passageiro. Após isso, só resta botar o pé no freio.
Lamentavel, ou foi muito azar ou falta de segurança do carro. Em 2011 o acidente de Rockefeller foi muito mais violento e ele ainda conseguiu sair sozinho do carro.
O acidente do Rockenfeller em Tertre Rouge não foi em 2011. Nesse ano, ele bateu no trecho antes de Indianápolis com Rob Kauffmann.
Eu tava me referindo ao acidente com a Ferrari mesmo.
concordo que deve ser bem investigado o que o levou à morte. Não foi das piores batidas e o angulo traseiro levaria a pensar que é o lado que o piloto estaria mais protegido. Tem coisa cheirando mal…
Estranho, estou com o pessoal ai, achei a batida nada demais, e a velocidade nao parecia tao grande assim. Muito estranho uma batida como essa levar a um óbito num carro moderno de competição como os de hj!
ora tivemos uma morte no vln tb neste sábado!!! a bruxa estava solta mesmo!!!
e estes aston estavam bem nervosos desde a última revisao para ficarem mais rápidos, pois perdiam para as f458 nas retas durante as provas do wec, além de lembramos que os freios esquentam apenas depois da quinta volta tb… e se não me engano era a 3ª
viram o temporal que este mesmo #95 virou no qualy???? muito mais rápido que carro 2013 de fábrica
Os AM devem ter algum problema de suspensão ou direção. Na hora final, o carro #97 do Drumbeck ficou parado um tempo enorme enquanto faziam algum acerto no braço inferior da suspensão dianteira esquerda , tanto que colocaram pneus intermediários e depois voltaram para os slicks, tudo na mesma parada. Na panca do carro #99 é possível ver fogo embaixo do carro, antes da guinada para a esquerda, como quando cai óleo sobre o escape quente, então pode ter sido quebra de cambio, de motor, ou da direção hidráulica, o que pode ser uma causa do acidente do #95 do Simonsen . Não acho que a dinâmica do acidente dele seja só efeito de mudança de aderência ( zebra para asfalto) e aceleração . A guinada repentina deve ter uma causa mecânica
Observei essa labareda do n99 momentos antes do acidente. Com certeza eram labaredas oriundas do cano de descarga durante uma troca de marcha.
Muito boa a tese do Marcio sobre a falta de apoio lateral dos bancos. Outra fato incontestável é que a parte azul da curva estava escorregadia demais, principalmente para uma pista de velocidade tão alta e um corrida com carros tão diferentes.
Já faz 3 anos que tudo e que vemos sobre os GTs em Le Mans é relacionado a acidentes, a FIA tem o dever de trabalhar melhor e promover melhoria na visibilidade e na proteção que os pilotos destes carros tem, principalmente devido a quantidade gigantesca de pilotos amadores na prova.
Nos 2 últimos anos em acidentes pavorosos não morreu ninguém por sorte, nesse ano em uma batida simples perdemos um profissional.
Triste, muito triste.