Dyson entrega os pontos e muda pilotos para restante da ALMS

2012 Road Race Showcase at Road America, round seven of the 2012

RIO DE JANEIRO – Mudança de planos para a Dyson Racing. Sem chance alguma de lutar pelo título da American Le Mans Series na classe LMP1 em 2013, após falhar em três das primeiras quatro corridas do ano e só pontuar no fim de semana passado em Lime Rock, a equipe de Poughkeepsie terá Chris McMurry e Tony Burgess a bordo do Lola B12/60 Mazda #16, com efeito imediato, a partir da 5ª etapa do campeonato que se realiza dia 21 em Mosport, no Canadá.

Como parte desse remanejamento, os titulares Chris Dyson e Guy Smith voltam em Baltimore e na etapa da Virginia, terão a presença do experiente Johnny Mowlem. Dyson correrá com Burgess e McMurry na Petit Le Mans, corrida que marca a despedida da LMP1 das pistas estadunidenses.

Quanto ao futuro, a Dyson tem duas opções: fazer o downgrade para disputar a LMP2 em 2014 no novo certame United SportsCar Racing ou até mesmo mudar de mala e cuia para o World Endurance Championship (WEC), sem contudo ainda existir uma definição de classe a competir e tampouco de equipamento. A Mazda tem o motor AER 2 litros 4 cilindros em linha biturbo, dentro do regulamento da LMP1 e o construtor nipônico tinha planos de fazer o desenvolvimento de uma unidade a diesel, o propulsor Skyactiv-D de 2,2 litros de deslocamento, que seria visto na LMP2. Porém, os trabalhos não correram a contento e os planos atrasaram.

“É evidente que os nossos corações e nossa herança estão na América do Norte”, disse Dyson. “Nós fomos os maiores defensores da IMSA dentre todos e estamos muito entusiasmados com o próximo ano e mirando o futuro. Também percebo um enorme interesse de pessoas dentro de nossa equipe em disputar o WEC e participar de algumas corridas lá. Le Mans ainda é um evento que está na ‘lista de desejos’ da equipe”, afiançou.

Comentários

  • Se por ventura a Dyson Racing disputar o FIA WEC, a classe LMP1 ganha pelo menos mais uma equipe de peso, pelo menos para brigar com a Rebellion, quanto mais equipes na LMP1 melhor.

    E quanto a Muscle Milk vai seguir o mesmo caminho? Também poderá disputar o Mundial de Endurance ou irá para a United SportsCar Racing?

  • Gosto muito da Dyson, mas não vejo com bons olhos uma possível mudança dela para o WEC, pois o time vem lutando com um orçamento bem apertado já fazem algumas temporadas.

    Para o WEC, seria uma boa, afinal poderia ser mais um time para a LMP1, com tradição, e estadunidense, o que poderia atrair a atenção do país para o campeonato, mas, para a equipe, é um risco bem grande. Creio eu que seria mais interessante “descer” para a LMP2 e permanecer na América do Norte.

    A Muscle Milk chiou quanto ao novo campeonato, então não me surpreenderia se ela se mudasse para o WEC, mas, mais uma vez, a questão chave é saúde financeira da equipe: eles tem condições de disputar o campeonato? Por enquanto, isso ainda é uma incógnita.

  • Talvez só a Muscle Milk, talvez, pois as duas andam mal das perna$, a Dyson está bem pior. A última tem muita tradição desde a época do extinto IMSA Championship, mas nos últimos anos virou “saco de pancadas” da Muscle Milk, que por sua vez penou quando a Rebellion correu em algumas etapas da ALMS, levando a melhor por sutis diferenças de regulamento nos pits. É mais fácil a Level 5 participar do WEC que as duas (ainda que na classe LMP2).

  • Será mesmo que a Level 5 disputará o WEC em 2014? Mas e quanto as duas equipes atuais da LMP1 – Dyson e Muscle Milk – irão abrir mão do USCR, e irão disputar o Mundial de Endurance, ou irão descer para a LMP2 da United Sports Car Racing? Ou pelo menos a Muscle Milk irá disputar o FIA WEC? A Muscle Milk (a Dyson também) teriam que arranjar um novo carro, se quiserem continuar na LMP1, pois em 2014 todos os protótipos serão coupé (fechado).
    Ainda não sei, e vou ficar na expectativa qual será a providência o que as duas escuderias farão no ano que vem.