Direto do túnel do tempo (122)

1239583_671819689495966_1078872527_nRIO DE JANEIRO – Do acervo do Jan Balder e devidamente “roubartilhada” do Facebook do próprio, mais uma dos bons tempos do automobilismo brasileiro. Arquibancadas com bom público em Interlagos, largada de uma corrida da Divisão 4 em 1975 – exatamente a da abertura daquela temporada, no dia 16 de março daquele ano, com oito carros no grid.

Da esquerda para a direita estão Jan no Polar-Volkswagen #7 com patrocínio da Evadin (“A potência do som”, lembram?); Pedro Muffato em seu Avallone-Chrysler com patrocínio do Banco Bamerindus; Luiz Pereira Bueno no Hollywood Berta-Ford; Maurício Chulan no lendário Heve P6 da Hollywood; Fausto Berti (encoberto) a bordo de um protótipo Royale-Chevrolet; Elton Ronhelt noutro Avallone-Chrysler (atrás do Polar de Jan Balder); Valdir Favarin num Manta-Chrysler e, por fim, Jorge Comerato num Manta-Volkswagen.

Segundo o exemplar de abril do Acervo Digital de Quatro Rodas, Luizinho Pereira Bueno venceu a disputa em seis voltas com o tempo de 17’47″17, média de 161,121 km/h para os 7,96 km do traçado saudoso de Interlagos. Chulan ganhou na classe A com o tempo de 19’06″18. Dos oito que largaram, seis completaram a corrida e Fausto Berti não pontuou para o campeonato porque o Royale era um protótipo de fabricação inglesa e os D-4 tinham que ser inteiramente nacionais. Curioso é que o Hollywood Berta-Ford era um carro construído em Alta Gracia, na Argentina, onde foi instalado o motor do Maverick V-8. E o carro era elegível para o campeonato.

Há 38 anos, direto do túnel do tempo.

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