O que vi do WEC em Interlagos

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RIO DE JANEIRO – Como todos os seguidores e leitores do blog sabem, estive em São Paulo acompanhando a 4ª etapa do WEC, o Campeonato Mundial de Endurance. As 6h de São Paulo foram realizadas pela segunda vez e foi a terceira oportunidade em que nós, brasileiros, travamos contato com uma prova internacional da modalidade de grande porte, pois a outra foi a edição de 2007 das Mil Milhas, válida pela Le Mans Series.

Vou aproveitar a oportunidade para tecer algumas considerações a respeito do que vi durante todo o fim de semana em que lá estive, de quinta a domingo.

Começo falando dos pontos positivos. A começar que a corrida teve uma afluência de público superior a do ano passado. Acho que não foram as 38 mil pessoas que circularam, segundo a informação oficial, durante os três dias em que o evento esteve aberto ao público. Mas houve avanço. As arquibancadas cobertas tinham gente, mas não estavam totalmente lotadas. Na descoberta, ninguém quis encarar o sol forte que tomava conta de Interlagos no domingo e a grande maioria se abrigava na sombra das árvores.

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A plateia podia movimentar-se livremente pelas dependências de Interlagos, tendo acesso ao Village, no interior do circuito, podendo assistir a grupos de rock, comprar souvenirs, acepipes, bebidas e também desfrutar de outras atrações. É o chamado “Espírito de Le Mans”, uma vez que em Sarthe a pista é ladeada por uma roda gigante que não deixa de funcionar a madrugada inteira, assim como um parque de diversões. Afinal, não há corrida que sustente um público de pé por 24 horas e nem aqui, em um quarto da distância.

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pit walk, a visitação dos boxes onde os fãs estavam próximos de carros e pilotos, ganhando souvenirs e autógrafos, estava admiravelmente mais cheio. A muvuca na manhã do dia da corrida era espetacular. Todo mundo tentando chegar perto de seus ídolos e, logicamente, o boxe mais impraticável de chegar perto era o da Aston Martin Racing, do Bruno Senna. Os times menores faziam a delícia dos fãs e houve momentos em que os pilotos não tinham o que fazer. Eu não me fiz de rogado e consegui vários autógrafos em dois de meus bonés. Um deles, suprema glória, tem agora as assinaturas de Tom Kristensen, Allan McNish e Loïc Duval. Chique, não?

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Some-se a isso o esforço de Emerson Fittipaldi em organizar melhor um evento que teve sua primeira edição apenas no ano passado. Algumas falhas foram corrigidas, outras nem tanto – falo disso daqui a pouco – mas era notória a satisfação do bicampeão mundial de Fórmula 1 em ver as coisas caminhando. Os dirigentes franceses – Pierre Fillon, presidente do Automobile Club de l’Ouest (ACO), Gérard Neveu, CEO do WEC e o ex-piloto de F-1 Yannick Dalmas, que exerce o cargo de consultor dos pilotos junto à FIA e aos organizadores – pareciam estar satisfeitos com o que viram.

Mas, nem tudo nesse mundo são flores. Há que se fazer algumas críticas. Uma, nem adianta mais, porque já sabemos que Interlagos passará por uma boa reforma de infra-estrutura e cabe aqui uma sugestão: colocar a sala de imprensa o mais próxima possível do chão. De preferência ao nível das garagens dos times.

Que sentido faz aos profissionais de imprensa, hoje carregando computadores portáteis e toda a sorte de gadgets, subir vários degraus de escada, com peso nas costas? E os fotógrafos, então? Eles já fazem um esforço absurdo na pista. Não compensa subir vários lances com lentes pesadíssimas e seus equipamentos. Fica aqui a sugestão.

Tem mais: Emerson Fittipaldi e seus sócios devem saber que, para o evento dar certo, não é só o público que tem que fazer o chamado “boca a boca”. A imprensa tem que fazer o seu papel e circular livremente, como acontece em Sebring, nas áreas comuns do circuito. Sou contra a restrição da presença da imprensa em alguns locais, como os camarotes. Claro, a maioria trabalha e não vai ficar ali vadiando. Mas acho que podemos e devemos ser mais bem-tratados. Especialmente a imprensa especializada.

Eu não faço “jornalismo Caras”. Eu faço jornalismo para quem gosta de automobilismo. Eu informo o fã. E tem fãs que gostariam de saber como é o ambiente mais a fundo. Ano passado, consegui ir para um desses camarotes. Nesse ano, não. Tudo bem: eu não estava como produtor de emissora alguma, mas fica o registro.

Um outro detalhe que precisa ser observado: a desinformação e o despreparo de alguns membros da equipe de segurança da FAQUI. No domingo, após o pit walk, desci da sala de imprensa com duas garrafas d’água. Uma para mim e outra para minha namorada, que me acompanhou todo o fim de semana. Inexplicavelmente, mesmo tendo acesso ao paddock com nossas credenciais, de acordo com a numeração, fomos barrados. Nada a ver com as garrafinhas plásticas, que não são consideradas perigosas por ali. Não adiantou falar que tínhamos direito ao acesso. Mostrei o sticker verde do grid walk, pregado na minha credencial, que começaria dali a alguns instantes. Sabem o que o segurança me falou?

“Esse evento já terminou. Tenha a bondade de se retirar.”

“Mas isso aqui é o acesso ao grid”, retruquei.

“Não, o senhor está equivocado.”

Os seguranças podem caprichar no português para falar conosco de forma polida, mas são desinformados. Conclusão: tivemos que dar a volta entrando pelo espaço da Porsche GT3 Cup Challenge e entrar no paddock pelo outro lado do portão, onde… não fomos barrados!

Pode um negócio desses?

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Enfim… na média, o saldo é positivo. A gente só tem que agradecer à organização, por se disponibilizar a resolver alguns pepinos na medida do possível, à rapaziada da sala de imprensa, que nos ajudou bastante, aos assessores dos times do WEC, a mr. Jeff Carter, delegado de mídia do WEC, ao pessoal da Audi, que gentilmente nos convidou para ir no lounge da montadora no circuito de Interlagos.

E que venha 2014!

Fotos: Rodrigo Mattar e Rodrigo Ruiz (RR Media)

Comentários

  • foram tres dias maravilhosos pra mim e meus amigos que foram ,vc apontou pontos que acontece mas os fas gostaram do salto positivo e ja estou na espera para 2014,rodrigo, nos fas de velocidade agradecemos vç em dar o seu melhor em informar a naçao fa de auto muito obrigado.

  • Rodrigo, me permita:
    Como você deve saber, inclusive por haver sido (muito) comentado no blog do Flávio Gomes, que você também acompanha, Mr. Fittipaldi deixou vários fornecedores do ano passado a ver navios, alguns inclusive indo à falência. . .
    Então nem tudo são flores no reino da Ratolândia, concordas?
    Abs.
    Zé Maria

    • Sim, mas a respeito disso não cabe a mim criticar ou mencionar o ocorrido. As obrigações da organização das 6h de São Paulo dizem respeito a elas. As minhas críticas são em relação ao que vi no fim de semana. Abraços.

      • Concordo com você Rodrigo. Ainda bem que você não foi na onda do sensacionalismo barato que vimos em outros meios de divulgação/ comunicação. Um abraço meu irmão :)

      • Desculpe, Sr. Bifulco, mas onde o senhor viu “sensacionalismo barato”?
        São fatos concretos e o próprio Rodrigo tem ciência deles, basta ler a primeira frase de sua (elegante) resposta.
        Atenciosamente,
        Zé Maria

      • Zé Maria, eu considero sensacionalismo barato, afinal esta história já é conhecida, e, pelo menos no Facebook, rola há meses(muito antes da corrida, portanto).

        Diante disto, considero que o Grande Prêmio ao publicar uma matéria deste teor na semana do evento é oportunista, tendencioso, questionável e “maldoso”.
        A tese do “tudo por alguns clicks a mais” eu realmente não tolero.

        Pior ainda, o “iluminado” da CBN questionar o Emerson a respeito tocando novamente no assunto durante a cerimônia no final da prova é absurdo e completamente sem ética.

        Na minha opinião, o veículo de comunicação tinha muito mais a publicar do que isto, e o profissional de imprensa (ainda que tenha todo o direito de ter feito este questionamento) poderia ter perguntado algo mais “adequado” à corrida.

        Ainda que não seja da minha conta, entendo que como todo e qualquer serviço contratado, deve ter sido celebrado um “Contrato”, onde conste no referido instrumento, as obrigações das partes. Não foi cumprido? A justiça está aí para ouvir as partes e resolver/condenar, seja o Emerson, Neil Diamond, Pelé, Xuxa, e por aí afora.

        Eu fico pasmo com o “orgasmo” que certas pessoas tem em fritar outras quando se trata de indivíduos que gozam de certo destaque, (especialmente esportistas) mas isto, infelizmente, é um problema de ordem cultural e comportamental do Brasileiro.

        Até agora eu só ouvi um lado da história, e para dizer a verdade, nem me interessa o outro, pois, lembro, não é da minha conta.
        Eu busco aqui, informação sobre meu esporte favorito, não discussão a respeito de uma negociação a qual eu ao menos participei.

        .

      • Bifulco, seguinte:
        Em primeiro lugar, grato pela (elegante) tréplica.
        Segundo, se rolava ou não no Face, não importa, o que vale é a verdade dos fatos, e estes são absolutamente desfavoráveis ao Emerson, que como li em algum lugar, poderia muito bem já ter encerrado esse imbróglio todo faz tempo, concordas? Era só por a mão no polpudo bolso e quitar a dívida, que para ele deve ser como “dinheiro de pinga”.
        Quanto ao inoportuno repórter, lamentável!
        Também gosto (e muito) de automobilismo, tanto que nos encontramos por aqui. . .
        Abraço.
        Zé Maria

      • Zé Maria,
        Somente para deixar claro, em momento algum questionei a veracidade dos fatos , somente a postura do veículo que “lançou” a matéria (assunto já velho por sinal), e por isso, classifiquei como oportunista.

        Não cabe a mim opinar a respeito de “como o Emerson poderia ter solucionado a questão”, afinal, não é da minha conta, não tive acesso ao processo, e, lembro, não é o “Emerson”, mas uma empresa do grupo dele, portanto, trata-se de pessoa jurídica, e se ele mesmo, inclusive, já afirmou (de forma educada por sinal) que honrará todos os compromissos, não sei o por quê de continuar-se a marretar no assunto.

        O que me interessa é a corrida e espero que a tenhamos até 2020, como ouvi no paddock.

        Eu não comentarei mais a respeito do tema.

    • A corrida deste ano foi responsabilidade e organização de outra empresa, outro CNPJ , o que com certeza invalidou tentativas de cobrança, penhoras. e outros atos legais possíveis. Emmo dissse na imprensa que estava negociando e que todos iriam receber, um ano depois…..será? Ainda faltam 4 anos para prescrever a dívida.

  • Rodrigo, quero primeiramente parabenizá-lo pelo excelente trabalho, sim, porque além de amante do automobilismo, você foi la exercendo seu trabalho, de forma brilhante, de jornalista. Acredito que seu objetivo tenha sido alcançado: Manter informados e atualizados os leitores do blog sobre tudo que aconteceu no evento.

    Como espectador de arquibancada (estou sempre ali…no setor “A”), e que compareceu nas duas edições, também acho que o evento melhorou em relação ao ano passado…acho realmente que o público foi maior, mas que ainda tem pontos a ajustar…banheiros naquele setor parece ser um problema crônico…torneiras não funcionavam…faltou sabão…etc…perai, estamos falando de um evento internacional de altíssimo nível e transmitido a diversos países do mundo ainda que este quesito seja de responsabilidade da administração do autódromo, e não diretamente do evento, mas para a F1 arrumam, né??

    Sinalização para o público também acho que deve melhorar e algo piorou em relação ao ano anterior…o telão…parece bobagem, mas ninguém do setor A viu o que aconteceu com o Toyota até que o locutor anunciasse, no momento da entrada do safety-car.

    Apesar de algumas chamadas em tv aberta e algumas reportagens, não gostei da divulgação…podiam ter mais boa vontade…só para citar um evento também recente…repare como foram divulgadas as edições da Indy (foi apenas a 4º edição da corrida)…podiam até não ir, mas o grande público estava sabendo da corrida, porque as chamadas eram o dia inteiro e por alguns meses, com pilotos e incentivando a compra antecipada…sem querer criticar a referida emissora, mas eles “não botam fé”.

    Mas, no geral, e na qualidade de espectador e consumidor do evento, aprovo o WEC…é nítida a disposição dos organizadores em dar ao público um bom espetáculo. E devemos lembrar que foi apenas a segunda edição…lembro da Indy no Anhembi, evento que começou crú e caótico, mas que ja vai cativando o público porque melhora a cada ano…o WEC parece ir pelo mesmo caminho…e ja espero pelo último fim de semana de Agosto/2014.

  • Bacana, estou gostando… geral que estou lendo e escutando do “boca a boca” a coisa esta melhorando.

    Outra ideia que achei bem sacada da organização, foi o incentivo aos proprietários de motorhomes participarem do evento bem ao estilo “acampamento” que vemos nas 24hs de lemans, de green hell, e também nas provas de nascar, laguna seca, road america, etc. Eu pude notar um numero considerável de motorhomes que foram estacionando acima da curva do sol, perto do estacionamento do kartodromo. Alguns deles aproveitaram para fazer até churrasquinho… Mto 10.

    Dei uma volta no espaço Village também, achei bem simpático a ideia e gostei do que vi, acho que o caminho é esse mesmo, claro que aos poucos deveria ser incluindo mais atrações. Gostei das cabanas da WEC com simulador, informações sobre os brasileiros ja correram e coisas do tipo, tinha até um caderninho falando sobre o WEC e as 6hSP, mas… minha alegria durou pouco, pois o caderninho custava R$10,00. Ter um caderninho com a historia do enduro, de le-mans, dos protótipos, das tecnologias, dos brazucas e correram , do que ia ter nas 6hsp, etc, é excelente, mas cobrar por isso logo nos primeiros anos não dá!! não é boa ideia. A organização precisa cativar o publico, e cobrar para informar alguém não me parece uma boa estratégia , ainda pior nos primeiros anos do evento em nosso pais.

    Ja ganhei gratuitamente um caderninho semelhante na stockcar, na indy e até na truck.

  • Com este tipo de evento, acredito que Interlagos vai demorar bastante para virar um condomínio residencial, como tem muita gente querendo e dizendo que o nosso tempo acabou. E qu enão existe só formula 1 neste mundo. Que venha WTCC, DTM, entre outras.

  • Todo mundo falando bem!
    Isso é bom sinal!!
    Só uns e outros que ainda teimam em misturar as coisas.. Nosso negócio é o esporte na hora do vamo vê. Que é na pista !!!
    Nosso automobilismo precisa muito disso, que venham outras edições e que outras categorias internacionais aportem por aqui…
    Esse negócio chamado Faqui, tá dando o que falar… Se bobear até piloto foi barrado na hora de ir pro carro… É preciso acabar com essas OTORIDADES de uma vez por todas…Ano passado estava melhor….
    Só pra vcs entenderem o que esse negócio ai chamado FAQUI… Num dado momento precisei ir ao Banheiro pra “”passar um fax pro Ari Barroso”””. Todo mundo sabe que tem hora que é preciso passar o danado do fax, não tem outro jeito…E, na pista sem acordo, é claro!!Num intervalo maior fui até os WC dos boxes, fax passado e mais na boa, estou voltando pelo mesmo caminho.. Um “”Senhor” de óculos escuros, cara de que tava afim de confusão, nem falou nada.. Botou a mão do meu peito, e foi sinalizando com o dedo na minha cara../e dizia >> Aqui não, ninguem passa por aqui….Eu com Jaleco da organização me credenciando a andar por todo o autodromo, pulseira no pulso…Falei.. Calma .. Eu tenho que trabalhar ali em baixo.. Vc pode por favor usar seu rádio pra confirmar??? Eu sei que tá calor vc deve ter muitos problemas por esses dias, mas o pessoal da FAQUI me conhece de uns 10 12 anos já!! Ele nem falou mais nada.. Foi tentando tirar o meu jaleco. Dizendo que era falso e coisa e tal…Ai o sangue subiu pra ele como pra mim… Percebi que o cidadão dotado de toda a OTORIDADE do mundo estava naquela figura..E que seu estado mental estava visivelmente alterado… Tratei de preservar o meu material de trabalho…Já fui devolvendo no ato a atitude dele. Com umas porradas…Ai chegou alguns outros caras da FASP pra ajudar o guardião do mundo do automobilismo.. Um deles me viu e se espantou??? Confusão com Vc??? Justo com vc???O cara mais calmo daqui??Tem coisa errada… Falou ele…De imediato ele chamou a atenção dos colegas e o caso ignorante acabou pra dar lugar nas explicações…. De cara esse que me conhecia, me apresentou aos colegas,, Todos novatos, e já foi perguntado com a cordialidade de velhos amigos.. Conta o que aconteceu… Contei… Ele perguntou por que da briga eu falei… Que o FAQUIANO queria tomar o meu jaleco de pista….Eles resolveram na hora a questão.. tiraram a camiseta da FAQUI do cara, a credencial, o rádio e mais umas coisas…E escoltaram o cidadão pra fora dos portôes do autodromo… Pediram pra mim até os organizadores nacionais pra lavrar um não sei o que!!! Ai pensei comigo, se for perco o que pode acontecer na pista..Que é o meu lugar… Resolvi falar no rádio da FAQUI mesmo e dar o caso por encerrado…. MAs isso de seguranças tá complicando cada vez mais.. Se acham os donos, e não funcionários do evento…E quem etá lá ou está trabalhando para o evento ou assistindo…Uns estão por capacidade , outros por pagarem.. Então as credenciais devem ser respeitadas e pronto… A única coisa que me chateou mesmo foi ter o meu jaléco rasgado.. Todos os que usei em outros eventos são guardados como lembranças desses eventos.. Desse ano claro que vou guardar, mas toda vez que o ver vou lembrar desse episódio triste num evento tão fantástico com é a WEC no Brasil….

    • Esse pessoal da Faqui se acham os donos de Interlagos. Especialmente os que vem apenas para um evento em especifico como no caso do WEC q. Ano passado quem fez a segurança da corrida foi a Gocil que dá de 10 a 0 na Faqui e é bem nítida a diferença.

  • No geral gostei, principalmente da velocidade e sons diferentes de cada carro (desde o “avião” Audi ao “berro” das Ferraris) mas o tal Village tem q melhorar bastante.. a ideia da banda de rock foi ótima mas em baixo de sol é foda.. tinham q bolar uma tenda como cobertura ou algo assim.. as lojinhas mto sem graça e caríssimas.. nenhuma loja de equipe oficial.. até o programa do evento q ano passado foi grátis tava 10 pilas.. mesma coisa o boné q peguei de graça ano passado e esse ano tava 60 pila!! Resumo; A corrida é show mas o suporte ao evento tem q melhorar muito, mas ta no caminho..

  • rodrigo matar o dalmas então vai em todas as provas do mundial como conselheiro? e triste mesmo é a indy ano que vem tara sem tv para mostrar as provas pro brasil e a prova do brasil não existira mais

      • desculpa minha ignorancia mas o que faz um consultor como o dalmas e o pirro nas corridas rodrigo?o emanuelle pirro tava em interlagos tambem?e o pirro correu pela dallara em 91 não correu?quem devia ser consultor ,mas ta sumido do mundo automobilismo, sou fã desse cara, é o frances phillipe alliot

      • O Pirro não é consultor. É funcionário da Audi e como tal, faz uma espécie de RP da marca junto a clientes e às representantes da marca no mundo inteiro. O Dalmas é a voz dos pilotos junto aos organizadores do WEC para o ACO e a FIA.

  • rodrigo mattar se sabe o que faz da vida atualmente os ex f-1 andrea de cesaris e philipe alliot?adoraria ver esses 2 de volta ao automobilismo como chefe de equipe ou consultores

    • Eder, em 2007 o Antonio Hermann trouxe a Le Mans Series para o Brasil e a etapa em Interlagos foi considerada Mil Milhas (Mil Milhas Brasil). Uma prova fantástica, mas que lamentavelmente, teve as arquibancadas “às moscas”, o que achei até certo ponto injusto, pois acompanhei de perto (e acompanhei mesmo) todo o esforço dele para que a prova desse certo (com os limitados recursos que tinha em mãos), mas nenhuma grande emissora deu cobertura do evento e aí, fica complicado.

      Ainda por cima, certos “indignados” protestaram contra a “internacionalização” da prova, “elitização” e bla bla bla. (o velho problema cultural do Brasileiro que adora bater em pessoas que gozam de certa representatividade)

      Uma pena, pois, a visão do Hermann era simples; transformar a Mil Milhas, em uma prova do mesmo porte das 12 Horas de Sebring, 24 Horas de Le Mans, Daytona, etc, provas estas que evoluiram e reveram seus conceitos com o passar dos anos, para que continuassem existindo até hoje.

      Eu prefiro uma “Mil Milhas Internacionais” em Interlagos, a não ter nem “Mil Milhas”.

      Pois é, a “tchurma” não entendeu desta forma..

      Um abraço,

    • Não, porque Mil Milhas são uma marca – e a marca está penhorada na justiça – e porque o ACO e a FIA, com exceção de Le Mans, fixaram o tempo máximo de disputa em 6 horas.

      • E esta penhora deve-se a débitos antigos do Centauro Motor Clube (gestão anterior à cessão de direitos ao Hermann). Caso a gestão atual realize a prova, corre o risco de ter toda a receita confiscada pela justiça para quitação dos debitos do Centauro.
        Conforme o Rodrigo lembrou acima, a marca Mil Milhas foi penhorada; portanto, à justiça, interessa receber, seja lá qual for o gestor. Portanto, a Mil Milhas, infelizmente, continua em stand by até que seja resolvido este assunto.