Que porrada!

RIO DE JANEIRO – Não assisti a Fórmula Indy em Houston. Aliás, a nenhuma das duas corridas da rodada dupla. Estava ocupado em fim de semana de plantão no Fox Sports e o máximo que fiz foi acompanhar parte da corrida #1 em tempo real e da #2, só soube do que aconteceu na última volta.

E o que aconteceu, claro, foi o fato mais comentado no automobilismo neste domingo: o enorme acidente entre Takuma Sato e Dario Franchitti, num dos pontos de maior velocidade do circuito Reliant Park.

[youtube=http://www.youtube.com/watch?v=l0dbyR9-v6M]

A batida, guardadas as devidas proporções, lembrou bem o que ocorreu com Jeff Krosnoff em Toronto, no Canadá, numa corrida da antiga CART nos anos 90, onde um bandeirinha também veio a falecer. Neste domingo, a carambola entre Sato e Franchitti provocou ferimentos em treze torcedores e também no escocês da Ganassi.

O piloto teve concussão cerebral, fraturas de tornozelo e vértebras. Dificilmente tomará parte da última etapa do campeonato, que se realizará em menos de duas semanas no oval de Fontana, na Califórnia.

Em tempo: o fim de semana foi desastroso para Hélio Castroneves. O piloto da Penske não conseguiu terminar nenhuma das duas corridas e, pior, viu Scott Dixon vencer no sábado e chegar em segundo no domingo. Como efeito, Helinho perdeu a liderança para o neozelandês, que agora tem 25 pontos de vantagem. Impressionante como o brasileiro parece estar a ponto de perder um título que parecia ganho.

Comentários

    • O Sato tinha escapado de traseira e vinha tentando consertar a trajetória. Como o Dario vinha muito próximo, desviou para o lado que deu: justamente na direção para onde o carro do japonês tinha escapado.

  • Os pilotos da Indy são barberinhos toda a vida. E a categoria ainda está na idade média em termos de segurança do piloto. Se preocuparam um pouco, só um pouco, com o habitáculo e esqueceram as pistas. Vai de mal a pior a Indycar. Para atrair esse novo mundo politicamente correto vai ser difícil sem mudanças sérias.

  • O problema que causou esse acidente não foi barbeiragem de nenhum piloto mas a falta de qualidade da pista, que cheia de gigantescas ondulações faziam os carros saltarem que nem pipoca. Para piorar o Takuma machucou a mão direita na primeira corrida do sábado e estava com dificuldades para manter o controle do carro também por conta disso.

    • É verdade.O Sato estava com um problema na mão(achei até que fossem bolhas) depois da prova de sábado, como foi visto na tv.É algo a se pensar.

  • Os vôos que, teoricamente, seriam evitados com esse novo carro continuam acontecendo.Houve um com o Marco Andretti , um com Will Pouwer em bandeira amarela, acho que no Brasil.Aquelas peças que protegem as rodas traseiras de vez em quando soltam em toques ¨leves¨.Tomara que os carros não tenham ficado mais feios à toa.Outra coisa inadimissível foi aquele pneu voando.Não sei se o projeto do carro tem aquele cabo que segura o pneu caso o cubo de roda quebre.Mas deveria.O acidente visto do alambrado é assustador.Ja acompanhei corrida de rua exatamente daquela forma e me vi no lugar daquele espectador.Meda!!!!

    • e os voos continuam a ocorrer porque a Indy continua utilizando do chamado efeito-solo em seus carros.

      enquanto isso continuar,não adianta usar esse para-choques,e outras coisas nos carros,pois vão continuar a levantar voo graças ao efeito-solo.

  • Pensei logo no Krosnoff quando vi o acidente. A sorte do Franchitti foi a não existência de um poste, ou árvore ao lado grade, assim como existia em Toronto. Tirando isso, foi parecidíssimo.