Coisa horrorosa, IV – Caterham CT05

4321520140128151834RIO DE JANEIRO – E não param os narizes de Gonzo na Fórmula 1. Um dos mais feios para 2014, sem nenhuma dúvida, é o do novo Caterham CT05 (e não CT04, sorry), apresentado nesta terça-feira no circuito espanhol de Jerez de la Frontera, trazendo uma solução insólita executada pelo diretor técnico do time Mark Smith para atender às exigências do regulamento, que prevê maior segurança na área do castelo dos pilotos na altura da pedaleira e evitar problemas mais sérios em caso de colisões frontais. Os crash tests da FIA foram efetuados nesse sentido e por isso é que as equipes têm buscado alternativas bizarras – em sua absoluta maioria – para o design das seções dianteiras.

O chapa Bruno Vicaria disse que esse é o primeiro carro da história com exoesqueleto. Faz sentido. Como novidade, além da tenebrosa solução aerodinâmica na dianteira, o CT05 apresenta suspensões pull-rod de desenho bastante arrojado. Se o modelo será eficiente, só o tempo e os testes dirão.

Comentários

  • Rodrigo, estou curtindo este momento da F1. A categoria precisa de uma chacoalhada para melhorar a criatividade dos engenheiros. Este momentos nos proporciona soluções inteligentes e aberrações como da Caterham. Antigamente (pré-2000) os F1 possuíam aparências diferentes em busca de uma melhor aerodinâmica. Pós 2000, os carros ficaram semelhantes com diferenças sutis, as vezes muito boas como os difusores duplo da BrawGP.

    • Vou concordar com vc: “Este momentos nos proporciona soluções inteligentes e aberrações como da Caterham.” No ponto de vista de um engenheiro qualquer solução é valida (salvo se não funcionar como devia).

    • E na minha opinião, os bico dos carros estão feios, ok. Mas a parte que menos me agrada, ainda são essas asas dianteiras cheias de chapinhas e aletas. Isso sim que é feio.

  • Ainda não sei o motivo que causou esses bicos, assim como as diversas aletinhas citadas.
    Seguramente as explicações devem estar no túnel de vento e na melhora da segurança.
    Agora, acho que o “melhor” da F1 é que por mais que as medidas acabem sendo restritivas à velocidade e potência, essas caem como dominó com as soluções geniais dos engenheiros.
    Nunca conheci um circuito em que se andou mais rápido no passado, os tempos melhoram contra tudo que se cria.
    Sem dúvida é o maior laboratório automobilístico que já existiu.