Direto do túnel do tempo (158)
RIO DE JANEIRO – Autódromo de Jacarepaguá (que saudade…), anos noventa, possivelmente 1991. Preparado para largar em mais uma etapa da Copa Shell de Marcas e Pilotos – e acho que eu estava lá, Andreas Mattheis no Voyage número #1, provavelmente em alusão ao título conquistado em parceria com Ricardo Cosac no ano anterior.
E vejam as arquibancadas cobertas… bom público, não? Ainda éramos obrigados a ouvir que carioca trocava corrida por um dia de sol e praia. Contem outra! Quem gosta de automobilismo, faça chuva ou sol, estava presente sempre!
Há 23 anos, direto do túnel do tempo.
Uma vez, assisti a uma corrida livre, daquelas em que o cara corria com o seu fusquinha. Havia um cara num Golzinho que era lerdo demais. Estava trocentas voltas atrás. A arquibancada estava com um bom público e, claro, torcendo pro Golzinho.
Quero ver se haverá a mesma empolgação com o autódromo na inacreditável e distante Deodoro…
A primeira corrida que vi “in loco” na vida foi uma da Copa Shell de Marcas e Pilotos em Interlagos, neste mesmo ano de 1991. Era legal demais – tinha um dia inteiro de corridas na programação (com F3 sulamericana e stock car no “cardápio”), o autódromo ficava lotado, os grids eram enormes e iam quase até a junção, os carros de corrida eram “de verdade” (e não bolhas) e os pilotos iam pro pau, literalmente.
Lembro que na stock, nesse dia, rolou um baita pega do Paulão Gomes com o Chico Serra que quase acabou com os dois se engalfinhando na minha frente, no S do Senna. Bons tempos!!
Eu me lembro que na Extinta Renault Speed Show caiu um Pé d, Água e acabei vendo a corrida mesmo assim só que Infelizmente a corrida tinha sido cancelada,mas enquanto a direção de prova não tinha cancelado eu estava lá.
Ainda Mais eu que Odeio Praia
Sensacional…
Era bacana ver aqueles Escort do Greco, um mundo de Passat dando aquelas rabeadas tradicionais, Uno… antes os Oggi, Chevette. Quando o automobilismo era mais simples. Bons tempos mesmo.