Braço duro é isso aí…

RIO DE JANEIRO – O vídeo acima é uma aula de “como não fazer” no automobilismo. As imagens falam por si só o que foi o verdadeiro show de horror perpetrado por Vadim Kogay durante a primeira etapa do Blancpain Endurance Series em Monza, no começo deste mês.

Kogay

Kogay, para quem não sabe, é um piloto radicado na Rússia, mas nascido em Karaganda no Cazaquistão, e tem 45 anos de idade. É o moço da foto aí acima e como bem lembrou o meu camarada Verde, do ótimo blog Bandeira Verde, os cazaques étnicos têm cara de japa. E ele deve ter dinheiro bastante para brincar de piloto de competição.

No ano passado, dividiu um Porsche 911 (997) GT3-R da equipe Rinaldi Racing com o alemão Marco Seefried no International GT Open. Não marcou nenhum ponto no campeonato – chegou duas vezes em 12º lugar como melhor resultado. Agora, pela mesma Rinaldi, corre de Ferrari F458 Italia GT3 no Blancpain Endurance Series, na classe Pro-Am Cup.

Pior: o coitado do Seefried continua na equipe, que agora tem um outro piloto russo, Rinat Salikhov. Em Monza, como as imagens denunciam, Kogay fez coisas tenebrosas no cockpit do carro #333 (já sei… já sei… vão dizer que é a ‘meia-besta’) a ponto de John Watson, comentando a transmissão, dizer em tom de galhofa que a fumaça branca que saía do carro era um ‘sinal divino’ para que a demonstração de incompetência de Vadim Kogay fosse interrompida – o que de fato aconteceu: o carro tinha um pneu furado e o russo deu lugar a outro piloto.

Imaginem só o que pode acontecer nas 24 Horas de Spa-Francorchamps se ele continuar a bordo deste carro? Deus me livre…

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