Ratz

1994 Brazilian Grand Prix.

RIO DE JANEIRO – Ele foi um dos protagonistas do trágico fim de semana do GP de San Marino de 1994. Mas um protagonista que, ao longo de 20 anos, desempenhou um papel de segundo plano, face o fato de que, no dia seguinte à sua morte, faleceu ninguém menos que Ayrton Senna.

O austríaco Roland Ratzenberger, que perdeu a vida no treino de classificação daquela corrida, no dia 30 de abril, um sábado, nunca teve o reconhecimento merecido. Talvez porque sua carreira não fosse tão profícua quanto a do tricampeão do mundo. Muito provavelmente porque não passava de um novato de 33 anos pagando US$ 500 mil por uma vaga numa equipe tão estreante quanto ele, a Simtek.

O amigo Pedro Migão, dono do ótimo Ouro de Tolo, me pediu um texto sobre o piloto. Escrevi o artigo, publicado aqui. A ideia é alertar que, a cada ano que passa, mais exaltamos Senna e mais esquecemos de Ratzenberger  – o que faz muito sentido.

Mas, nesse ano, as lembranças do austríaco estão mais vivas do que nunca.

A galera do Grande Prêmio, com a revista eletrônica Warm Up, fez um material sensacional sobre o fim de semana fatídico de San Marino e o relato do pai de Roland, Rudolf Ratzenberger, é das coisas mais espetaculares que já vi. Recomendo vivamente.

Boa leitura.

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