Morbidelli quebra série invicta da Citroën no WTCC
RIO DE JANEIRO – Cai a invencibilidade da Citroën, vencedora de cinco das seis primeiras corridas do Mundial de Turismo, o WTCC. Graças ao italiano Gianni Morbidelli, da equipe Münnich Motorsport, a sequência de triunfos da “armada” francesa chegou ao fim neste domingo, no circuito de Hungaroring.
O italiano de 45 anos fez uma ótima largada, aproveitando o grid invertido entre os dez primeiros do Q2, para liderar de ponta a ponta, do início ao fim, numa pista de ultrapassagens quase impossíveis, ainda mais se considerarmos a pouca largura do traçado e também o fato da pista ter 4,381 km de extensão.
Tiago Monteiro foi o único que ofereceu resistência ao bravo Gianni, mas o italiano prevaleceu ao fim das 14 voltas e cruzou a linha final com 0″350 de vantagem para o português da Honda. Pole da prova #2, Hugo Valente completou um pódio sem – fato inédito no ano – nenhum piloto Citroën.
Tom Coronel chegou em 4º lugar, à frente de Yvan Muller, que vencera mais cedo, com folga absoluta, a corrida #1 saindo da pole position. “Pechito” López, líder do campeonato, foi o 6º colocado, seguido por Tom Chilton, Gabriele Tarquini, Sébastien Loeb e Norbert Michelisz, a esperança local.
Mais cedo, apesar do intenso frio de 10º C registrado neste domingo no Hungaroring, Muller vencera com 1″282 de vantagem para “Pechito” López e mais de oito de avanço sobre Tiago Monteiro. Tarquini completou em quarto, seguido por Mehdi Bennani (que não largou na prova #2 por problemas no turbo de seu carro) e Michelisz. Loeb foi 7º apenas, com Coronel, Morbidelli e Valente completando os 10 primeiros.
Na TC2, Pasquale Di Sabatino e Franz Engstler partilharam as vitórias no Yokohama Trophy, para as equipes que usam carros dentro do antigo regulamento. O campeonato ainda é dominado pelos pilotos da Citroën, com López na dianteira, 10 pontos à frente de Yvan Muller. E já no próximo domingo, teremos a 4ª rodada do campeonato, no circuito Slovakia Ring, em Orechová Potôň.
O resultado final da corrida #1:
1 – Yvan Muller – Citroen Elysée – Citroen – 14 voltas em 25’57″292, média de 141,69 km/h
2 – Josè Maria Lopez – Citroen Elysée – Citroen – 1”282
3 – Tiago Monteiro – Honda Civic – Honda Jas – 8”961
4 – Gabriele Tarquini – Honda Civic – Honda Jas – 13”980
5 – Mehdi Bennani – Honda Civic – Proteam – 14”747
6 – Norbert Michelisz – Honda Civic – Zengo – 16”672
7 – Sébastien Loeb – Citroen Elysée – Citroen – 17”475
8 – Tom Coronel – Chevrolet Cruze – Roal – 22”863
9 – Gianni Morbidelli – Chevrolet Cruze – Munnich – 27”891
10 – Hugo Valente – Chevrolet Cruze – Campos – 36”287
O resultado final da corrida #2:
1 – Gianni Morbidelli – Chrevrolet Cruze – Munnich – 14 voltas em 26’15″851, média de 140,02 km/h
2 – Tiago Monteiro – Honda Civic – Honda Jas – 0”350
3 – Hugo Valente – Chevrolet Cruze – Campos – 1”206
4 – Tom Coronel – Chevrolet Cruze – Roal – 5”104
5 – Yvan Muller – Citroen C-Elysée – Citroen – 5”435
6 – José Maria Lopez – Citroen C-Elysée – Citroen – 5”605
7 – Tom Chilton – Chevrolet Cruze – Roal – 6”306
8 – Gabriele Tarquini – Honda Civic – Honda Jas – 7”828
9 – Sebastien Loeb – Citroen C-Elysée – Citroen – 8”308
10 – Norbert Michelisz – Honda Civic – Zengo – 8”842
Classificação do campeonato após 6 corridas:
1. Pechito López – 115 pontos; 2. Yvan Muller – 105; 3. Sébastien Loeb – 84; 4. Tiago Monteiro – 65; 5. Gabriele Tarquini – 48; 6. Hugo Valente- 47; 7. Gianni Morbidelli – 37; 8. Tom Chilton – 36; 9. Mehdi Bennani – 26; 10. Norbert Michelisz – 23; 11. Tom Coronel – 16; 12. Dusan Borkovic – 15; 13. Rob Huff e Mikhail Kozloviskiy – 10; 15. Franz Engstler – 6; 16. John Filippi – 4; 17. Pasquale Di Sabatino e James Thompson – 2 pontos.
Mas foram duas corridinhas chatas que só vendo viu. A Hungria é a prova que esses novos carros foram um erro. Ficaram mais largos, mais dependentes aerodinamicamente e ninguém passava ninguém. Em edições anteriores tivemos mais disputas. Essa moda da FIA em “enlarguecer” os carros e os tornar mais dependentes da aerodinâmica e mais longe visualmente dos carros de rua vem acabando com os corridas no mundo todo. Parabéns aos envolvidos.
Os resultados da Peugeot já são consequencia do peso extra ou foi coincidência?
Peugeot ou Citroën?