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Com a segunda vitória consecutiva nas ruas do Principado de Mônaco, Nico Rosberg recupera a liderança do Mundial de Fórmula 1

RIO DE JANEIRO – Pole e vitória de ponta a ponta. Sem nenhuma contestação, Nico Rosberg venceu pela segunda vez consecutiva o GP de Mônaco de Fórmula 1. O alemão da Mercedes-Benz, feliz pelo contrato renovado até 2016, ignorou a pressão de Lewis Hamilton e dominou a corrida a seu bel-prazer neste domingo. Com o segundo triunfo no ano, o piloto retomou inclusive a liderança do Mundial de Pilotos.

Corrida que, apesar dos muitos acidentes e duas intervenções do Safety Car, não teve nenhuma grande disputa no pelotão dianteiro, exceto no fim, quando Lewis – incomodado por uma sujeira que entrou num de seus olhos e afetou sua visão – foi obrigado a tirar o pé e permitiu a aproximação de Daniel Ricciardo. Mas o australiano da Red Bull, por mais rápido que conseguisse ser com pista livre, não tinha potência de motor para poder ultrapassar o adversário. Mesmo assim, o Risada não pode ficar triste: conseguiu mais um pódio com a 3ª colocação.

Em contrapartida a Ricciardo, a corrida de Sebastian Vettel foi um pesadelo, prejudicado por um problema mecânico que o tirou de combate logo na oitava volta. Na Ferrari, Kimi Räikkönen começou bem, mas depois de seu pit stop sumiu do pelotão de elite. No fim da prova, o finlandês se envolveu num entrevero com o novato Kevin Magnussen e teve sua corrida prejudicada. Fernando Alonso tirou partido disto e foi o quarto – e último também a completar as 78 voltas em Monte-Carlo.

Nico Hülkenberg defendeu bem a honra da Force India com o 5º lugar, seguido por Jenson Button, que fez uma corrida discreta e sem muito brilho. Já Felipe Massa, beneficiado pelos acidentes, abandonos e entradas do Safety Car, recuperou-se para chegar em sétimo após largar em 16º. E dentro do confronto interno na Williams, uma boa notícia: entre os que ficaram pelo caminho foi justamente o companheiro de equipe Valtteri Bottas.

E tantos abandonos fizeram com que uma equipe nanica marcasse pontos na Fórmula 1, algo cada vez mais raro. O francês Jules Bianchi, da Marussia, fez uma excelente corrida e chegou à zona de pontuação, beneficiado pelos problemas alheios. Depois, quando Räikkönen e Magnussen se enroscaram, ele subiu para oitavo e recebeu a bandeirada nesta posição. Porém, como não cumpriu um stop & go de cinco segundos, acabou caindo para nono, atrás de Romain Grosjean. Mesmo assim, é um feito histórico: Bianchi torna-se o 326º piloto da história a pontuar na Fórmula 1 e a Marussia, acreditem, tem mais pontos que a Sauber e a Caterham neste campeonato.

Comentários

  • Xará, qual sua opinião sobre a manobra do Rosberg no treino de ontem?

    Acho injusto que por causa de algo que aconteceu com um piloto, os outros também sejam penalizados e não possam mais tentar melhorar seus tempos. Sei da situação da Indy em que por exemplo um piloto que provoque uma bandeira amarela, mesmo não sendo intencional, perde suas duas melhores voltas. Embora ache essa medida da Indy bastante extrema, ela ao menos beneficia quem estava sendo prejudicado.

  • É se o Rosberg;( aprendeu com Schumacher?)não tivesse,dado aquela pernada a corrida ia ser novamente do Hamilton,a Renault continua no seu calvário,a não ser com o Ricciardo quê dá tudo certo no seu carro.Aliás nem parece quê é da mesma equipe do Vettel.O resto é a tristeza de sempre,a F1 verde é muito ruim.