Tristeza
RIO DE JANEIRO – Sete carros. Este foi o grid da segunda rodada dupla do Campeonato Inglês de Fórmula 3. Aquela mesma competição que revelou alguns dos maiores pilotos da história do automobilismo atinge talvez o seu patamar mais baixo em todos os tempos.
A prova de Silverstone, segunda de um total de sete previstas para a temporada 2014, teve as estreias do russo Egor Ordhuzev (Carlin), que disputou recentemente a Toyota Racing Series na Nova Zelândia e do alemão Marvin Kirchofer (Fortec). Juntos, os dois venceram as três provas do fim de semana. E na corrida #2, a prova inequívoca da crise. Dos sete que largaram, três – isso mesmo! – pilotos terminaram: Kirchofer, o líder do campeonato Martin Cao e Peter Li.
Tristeza total.
Nós, que vivemos um drama semelhante com a Fórmula 3 sul-americana com grids de seis carros ano passado, podemos mensurar o que tem passado a SRO de Stéphane Ratel, que organiza o certame inglês. Não deu certo a tentativa de fazer o campeonato sobreviver misturando os modelos F308 e F312 da Dallara. Apenas três escuderias – Carlin, Fortec e Double R – têm carros inscritos no certame. Com os principais pilotos migrando para o Campeonato Europeu, hoje muito mais atrativo e também para o Euro Formula Open, que tem um pacote mais interessante pela questão da contenção de custos, a categoria hoje tem pilotos pouquíssimo conhecidos, alguns vindos de países como China e Macau.
Martin Cao, de 22 anos, é o líder de um campeonato que teve 12 brasileiros campeões da F3 inglesa, afora outros excelentes nomes do automobilismo. Ninguém garante que o chinês da Fortec será um nome a ser observado no futuro.
E ninguém, hoje, é capaz de garantir a sobrevivência daquele que já foi um dos mais importantes certames da história do automobilismo mundial.
CBA fazendo escola…. parabéns aos envolvidos!
FALTOU NA FOTO OUTRA MULHER Que corre nele tambem a alice powel, rodrigo mattar voce que é comentarista de automobilismo, e entende do esporte qual o motivo da f-3 inglesa ter chegadoa esse ponto, ?triste demais que ta aconteçendo com essa categoria, como uma categoria que reveleou tantos pilotos chega a esse ponto me pergunto?a f-3 sul americana vai pelo mesmo caminho se continuar nas mãos da vicar no brasil
Aliás, esse campeonato já vem ruim das pernas há um bom tempo e aqueles que venceram-no nos ultimos 5 anos não tem a qualidade daqueles que já foram campeões nos bons tempos….
Talvez os donos de equipes sejam os culpados, pois a alguns poucos anos uma equipe de ponta cobrava perto de 1 milhão de libras a temporada fora batidas.
Aqui no Brasil não foi muito diferente e quando a água bate na bunda o preço caí rapidinho.
Ainda não captaram que o valor tem que ser flutuante conforme a situação do país e a lei da oferta e procura.
É organizado pela SRO? Ah…ta explicado!!
Com exceção do Blancpain Endurance Series, nada que o sr Stephanie Hatel põe a mão parece dar certo…tomara que eu queime a língua com o Blancpain Sprint Series (antigo FIA GT Series, ou ainda FIA GT1…), pois é uma excelente oportunidade para alguns pilotos brasileiros mostrarem seu valor no gran-turismo…apesar da SRO.
Exatamente, com exceção do Blancpain Endurance, tudo o que a SRO põe a mão acaba!