“A Fórmula 1 não deu certo”
RIO DE JANEIRO – Com essa frase, quase um desabafo, o malaio Tony Fernandes fechou ontem sua conta no twitter e deu a entender o seguinte: a Caterham como equipe de competições será passada para a frente e provavelmente não a veremos no Mundial de Fórmula 1 em 2015 – pelo menos sob a atual administração e estrutura. Tampouco a equipe de GP2 Series continuará sob sua propriedade, a julgar pelos rumores que correm na imprensa internacional.
Ocorreu o seguinte: já desde antes do GP da Áustria no domingo passado, havia muito diz-que-diz sobre o futuro do time dos carros verdes na Fórmula 1. Até apostaram que a Caterham não compareceria ao Red Bull Ring, mas os dois carros disputaram normalmente aquela prova. Agora, o desabafo do mecenas do time vem de colher para começar um arsenal de especulações sobre o futuro do time e suas peças principais. O chefe de equipe Cyril Abiteboul, segundo dizem, já estaria de malas prontas para voltar à Renault e ocupar um cargo no departamento de automobilismo do construtor francês.
Os magros resultados da equipe, em comparação ao desempenho da Marussia, podem ter contribuído para o desinteresse de Tony Fernandes em manter o investimento numa equipe de Fórmula 1. Provavelmente a gota d’água veio no GP de Mônaco, com os pontos marcados por Jules Bianchi, que representaram um golpe mortal nas pretensões da Caterham.
Vamos ver o que o futuro nos apresentará…
Olha, houve rumores recentemente até da Ferrari, que “estaria” interessada em ingressar no WEC desenvolvendo um LMP1 (aliás, Alonso esteve no evento das 24h de Le Mans…), imagina então a Caterhan, que deve investir um valor monstruoso para praticamente nada de resultados.
Ainda tem esta aqui:
http://esporte.uol.com.br/f1/ultimas-noticias/2014/06/26/f1-muda-para-2015-e-confirma-inovacao-com-relargada-sem-safety-car.htm
A Ferrari só quis botar pressão, visto ter contrato até 2020 com a F1. Já disseram que não dá pra investir pesado nas duas competições se for desenvolver um protótipo, e por isso vão continuar apenas nas GT’s. A ameaça, se for levar a sério, é pra 2021.
A fabricante de carros Caterham continuará nas mãos do Fernandes?
Eu tenho as minhas dúvidas, já que a compra da empresa inglesa acho que foi apenas para dar um status de fabricante de automóveis depois da perda do direito de chamar de Lotus.
Creio que sim.
Talvez sejá vendida em separado da equipe! Mas eu acho que se o futuro dono quiser poderá adquirir tudo (a marca, a equipe, o centro de desenvolvimento e tecnológico).
Eu acho estranho como em tantos anos de investimento não tenham conseguido, nenhuma das novas, um desempenho mais próximo das estabelecidas. Mesmo com a mudança de regras, nada efetivamente mudou, A distância continuou basicamente a mesma do ano passado.
O pior pra Caterham, que parecia ser a mais estruturada desde o início, foi a Marussia ter passado a fazer testes em túneis de vento, e parar como a megalomania do John Booth de achar que produzir um carro inteiramente por CFD seria tão eficiente quanto. Principalmente com limitações de hardware impostas pela FIA.
Como já receberam a carta branca, será que a tal Forza Rossa Racing (Stefan GP) entra aproveitando a estrutura?
Eu penso que um dos principais fatores (ou o principal) para que essas equipes não conseguissem se aproximar das já estabelecidas foi que, ao entrarem na categoria, receberam a promessa da implantação de um teto orçamentário, e desenvolveram seus projetos em cima dessa promessa. Só que ela nunca foi cumprida.
a “gordinha’ da grobo traduzindo o anúncio da mercedes depois da corrida da Áustria…
http://globoesporte.globo.com/blogs/especial-blog/voando-baixo/post/nao-basta-vencer-tem-que-tripudiar.html
Rodrigo, “isso” é jornalista???
Sobre esse blog, eu não comento.
Eu acho o que agravou ainda mais a situação foi o rompimento na parceria com a Renault na montagem dos Alpines do inicio do ano , ele contava com o dinheiro para investir na Caterham. Acho que é uma ótima oportunidade para o Gene Haas adquirir a equipe, (já teria a estrutura pronta para sua base européia ainda mais com a fábrica) sairia mais barato do que montar uma estrutura do zero gastando muito mais.