Esvaziado, GT Open segue campeonato em Silverstone

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RIO DE JANEIRO – O International GT Open vive seu momento mais crítico desde a criação do certame de Grã-Turismo, o que aconteceu em 2006. A GT Sport, organizadora da categoria, não consegue convencer as equipes da validade de um campeonato de baixo custo e o que se vê é um plantel preocupantemente baixo. Na última rodada disputada no Hungaroring, foram apenas 16 carros inscritos.

Para a próxima, em Silverstone, neste fim de semana, há o fato da coincidência de datas com o European Le Mans Series no Red Bull Ring. E esse choque, além do envolvimento de diversas antigas participantes do GT Open com o campeonato europeu de Endurance, propicia que não se atinja o total de carros que o campeonato merece e tinha até o ano passado. Por isso, não é surpresa que apenas 19 inscrições tenham sido anunciadas para a 5ª rodada dupla da temporada.

Com o triunfo obtido na prova #2 em Budapeste, o português Miguel Ramos e o holandês Nicky Pastorelli comandam a classificação geral da temporada com 123 pontos, dois à frente de Andrea Montermini/Niccolò Schiro. Roman Mavlanov/Daniel Zampieri ocupam o 3º posto com 102. A dupla, aliás, corre pela SMP Racing, única equipe além da AF Corse que encara tanto GT Open quanto ELMS neste fim de semana.

Nas pontuações em separado de Super GT e GTS, Ramos/Pastorelli comandam na SGT com 60 pontos, quatro adiante de Schiro/Montermini. Giorgio Roda é o ponteiro na GTS com 42 pontos, contra 36 de Alan Sicart e 35 da dupla Pérez Aicart/Maleev. A V8 Racing lidera entre as escuderias da Super GT e a AF Corse lidera na GTS.

A lista de inscritos para a etapa de Silverstone está aqui.

Comentários

  • Além do ELMS, existem também equipes que migraram para o Blancpain Sprint Series, creio que uma com carros McLaren (não sei o nome da equipe…), onde corriam os brasileiros Rafael Suzuki e Luis Razia no ano passado. Apesar do certame da SRO parecer menos interessante.

  • Mattar, pelo que vejo, há alguns campeonatos continentais similares na Europa, citando mais precisamente o GT Open e o Blancpain Sprint Series. Você acha que em algum momento eles irão sentir a necessidade de se unir, como ocorreu com o endurance nos Estados Unidos, com as antigas ALMS e Grand-Am? Pois eles são tecnicamente iguais (GT3) ou muito parecidos. Me parece que algumas equipes alternam participações entre os dois. Sendo assim, uma fusão seria uma solução financeira para todos. O que acha?