OAK Racing de novo na frente em Mosport

No.42-4

RIO DE JANEIRO – O Morgan LMP2 Nissan da OAK Racing foi de novo dominante no segundo treino livre para a 8ª etapa do Tudor United SportsCar Championship em Mosport, no Canadá. Gustavo Yacamán mostrou muita velocidade a bordo do #42 e fez as honras ao marcar 1’09″853 no finalzinho da sessão, registrando a melhor volta da sexta-feira.

O português João Barbosa veio com o 2º melhor tempo a bordo do Corvette DP #5 da Action Express Racing, quase um segundo mais lento – 1’10″725. Richard Westbrook foi o terceiro melhor, já na casa de 1’11”, seguido por Jordan Taylor, líder do campeonato em parceria com o irmão Ricky. Mais uma vez o #60 de Oswaldo Negri/John Pew ficou com a nona colocação – 1’11″989.

A sessão foi interrompida duas vezes: na primeira, o Corvette DP de Boris Said envolveu-se num acidente com 28 minutos de treino. O piloto foi levado ao centro médico do autódromo para ser avaliado e foi liberado no fim da tarde. Pouco antes da quadriculada, um incêndio atingiu o DeltaWing #0 guiado pelo britânico Andy Meyrick, que passou por um tremendo susto. Ele também foi levado ao centro médico e passa bem. Por conta disto, o treino foi encerrado três minutos antes do previsto.

Entre os GTLM, desta vez deu Corvette: Jan Magnussen estabeleceu a melhor volta da sessão em 1’15″749, mais rápido que o tempo do primeiro treino obtido pela BMW de John Edwards. O Viper de Dominik Farnbacher/Marc Goossens foi o segundo mais rápido da divisão, com a BMW de Muller/Edwards em terceiro e o outro Viper, de Jonathan Bomarito/Kuno Wittmer em quarto.

Os Porsches é que não estão lá essas coisas: 7º tempo para o melhor deles, com Nick Tandy/Richard Lietz. A Ferrari de Giancarlo Fisichella/Pierre Kaffer fechou o treino logo atrás.

Na GTD, Kévin Estre liderou o plantel no Porsche 911 GT America #73 da Park Place Motorsports, cravando 1’19″311, menos de um décimo abaixo do #58 de Madison Snow/Jan Heylen. O Audi de Nelson Canache/Spencer Pumpelly/Dion Von Moltke ficou com a terceira marca.

Os tempos do segundo treino livre estão aqui.

Comentários

  • O problema é em ritmo de corrida, creio que os DP ainda levam vantagem, tanto que tivemos vitória de um LMP2 apenas em Laguna Seca.

  • E os P2 batem os DP novamente. Parece engraçado, mas é um problema que os responsáveis vão ter que resolver no curto e médio prazo. O campeonato não pode se dar ao luxo de ver um P2 disputando a liderança de uma corrida e do campeonato com um DP. Está errado e deve ser corrigido, a meu ver. Se não for vai criar uma certa confusão no público e um esvaziamento da DP no médio prazo e consequentemente o campeonato vai implodir.

    • Tudo errado, Marcelo. O LMP2, por sua configuração e estrutura, JAMAIS e em tempo algum pode ser pior que os DPs mais espartanos.

      • Acho que você não entendeu meu raciocínio. A questão não é se os P2 tem condições técnicas para ser melhores que os DP. A questão é que não deveriam, pura e simplesmente porque o campeonato tem que ter as classes bem separadas umas das outras em termos de rendimento. Os DPs são claramente criados para ser os P1 e não deveriam ser constantemente batidos pelos P2. O regulamento tem que mudar.

      • Me desculpe, mas um DP não pode ser comparado com um LMP1. Aliás, é heresia comparar. O LMP1 é o “crème de la crème” em tecnologia de construção e um DP tem chassis de estrutura tubular, bem mais espartana. A comparação é descabida.

    • Somente o campeonato mundial, conforme o próprio Rodrigo já me esclareceu em outro post, pode competir com a classe LMP1. O ideal seria que DP’s e LMP2 tivessem condições exatamente iguais. Assim, teríamos mais variantes nas disputas. No modelo atual, que favorece claramente os DP’s, somente na etapa de Laguna Seca tivemos vitória de um LMP2. Nesta fusão, o que ficou nítido é que o pessoal da antiga Gran-Am dita as regras, Por isso seu produto (os DP’s), mesmo menos moderno e mais espartano e favorecido pelo regulamento, anda na frente. Quero deixar bem claro que adoro os DP’s mas em hipótese alguma eles deveriam andar na frente dos LMP2. Por ser a primeira temporada pós fusão entre Grand-Am e ALMS, era previsto que algum problema acontecesse, mas acredito que este campeonato chegue a um equilíbrio ideal e cumpra sua proposta de ser um certame americano forte e sólido. No modelo antigo, principalmente por conta da crise, as duas corriam o risco de “morrer” em algum momento.

  • Fico imaginando qual a mágica usada pela Nascar para fazer com que os DPs andem junto, e até ganhem, dos P2s… Em condições normais, os protótipos europeus seriam ridiculamente mais rápidos.

    Rodrigo, por falar em P2, acabei de ler que em 2017 a classe adotará um chassi único. É vero?