Mais uma dança das cadeiras: sai Chilton, entra Rossi

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RIO DE JANEIRO – Desde o GP da Europa de 2007, os EUA não tinham um representante numa prova de Fórmula 1. No próximo domingo, sete anos depois, os ianques voltam a ver a “Star Spangled Banner” estampada num carro da categoria: é que Alexander Rossi, de 22 anos, vai estrear pela Marussia no GP da Bélgica, em Spa-Francorchamps.

O anúncio não deixou de ser uma surpresa, apesar de que estamos falando da Marussia. É que o piloto britânico Max Chilton, que nos últimos anos sempre trouxe algum combustível financeiro para o time, foi quem ficou a pé.

Num esquisito release publicado nesta quinta-feira, o texto diz que o piloto deixou “voluntariamente” o assento do carro #4 para esta corrida, com o objetivo de “atrair fundos com o aluguel do cockpit”. O mesmo comunicado diz que a Marussia estaria em “conversas com vários investidores” para resolver a situação antes da etapa seguinte a da Bélgica, o GP da Itália, em Monza.

E aí eu pergunto: situação de quem? Da equipe ou de Chilton? Se for da equipe, a Marussia pode muito bem passar ao expediente do ‘quem pagar mais leva’ e aí o carro passa a ser revezado por vários nomes até o fim do campeonato. Se for o piloto britânico a ter que correr atrás de grana… boa sorte, então.

Para Alexander, é uma boa oportunidade para mostrar alguma coisa. O piloto nascido em Auburn, na Califórnia, até o início do ano era vinculado à Caterham, para quem começou inclusive a temporada da GP2 Series. Com a mudança de rumos do time que pertencia a Tony Fernandes e passou às mãos de um “grupo de investidores”, além do comando de Christijan Albers e Colin Kölles – que inspiram mais desconfiança do que qualquer outra coisa – o estadunidense se ajeitou com a Marussia, fechando um contrato de piloto de testes e desenvolvimento.

E praticamente do nada, pintou a chance de estrear na F1. Logo numa das pistas mais difíceis de todas.

Comentários

  • Acho que isso aí é o resultado do aumento de custo do “trem de força” e vai acontecer mais vezes nas duas nanicas até o fim do ano. rsrsrs

  • Parece que o cheque do Chilton não precisou do carimbo 12 e foi compensado ontem a noite, no centro de processamento de dados do banco. rsrsrs

    Me lembro de uma amiga que trabalhava no centro de processamento do Unibanco na Av. Paulo de Frontin e saía 2h da manhã de lá. No dia seguinte eu perguntava: -Usou muito o carimbo 11 noite passada? kkkkk