A volta da Aprília

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Presente no Mundial de Superbike (aqui com Marco Melandri), a Aprília volta ao Mundial de MotoGP com o time de Fausto Gresini

RIO DE JANEIRO – A Aprília está de volta em caráter oficial à MotoGP em 2015. O fabricante italiano, pertencente hoje ao Grupo Piaggio, retorna após a segunda passagem pela principal categoria do Motociclismo, encerrada em 2004, quando o construtor tinha a moto RS Cube de 1000cc e três cilindros em linha.

Para a próxima temporada, foi acertado um acordo válido por quatro temporadas com a equipe de Fausto Gresini, que deixa de fazer parte do rol de times semi-oficiais do HRC (Honda) na categoria, privilégio que será exclusivamente da Lucio Cecchinello Racing (LCR) no ano que vem. Inclusive, o acordo anunciado nesta sexta-feira põe fim a uma parceria que durou 18 temporadas entre os japoneses e o time de Fausto Gresini, defendido por muitos pilotos nesse período, entre os quais o brasileiro Alex Barros.

Álvaro Bautista, que já defende o time patrocinado pela GO&FUN, deve ser um dos pilotos titulares da parceria Aprília-Gresini, enquanto a segunda vaga é das mais cobiçadas, podendo caber ao experiente Marco Melandri ou ao irlandês Eugene Laverty.

“Estou muito contente pela Aprilia ter identificado a Gresini Racing como o parceiro ideal para entrar no Campeonato do Mundo de MotoGP. Gostaria de agradecer ao Grupo Piaggio por nos dar esta oportunidade fantástica que é trabalhar de perto com tão prestigiado construtor, uma marca italiana que se tornou sinônimo de paixão pelas corridas, atingindo resultados fantásticos em todo o mundo”, comentou Fausto Gresini.

“O acordo de quatro anos entre a Gresini Racing e a Aprilia abre novo capítulo na nossa história. Neste momento, sinto grande responsabilidade, mas a motivação para termos sucesso é emocionante, ainda para mais sendo um desafio totalmente italiano. O mundo dos Grandes Prêmios faz parte da Aprilia e representar a marca na categoria rainha, no Campeonato do Mundo de MotoGP, é para nós motivo de grande orgulho. Um prémio incrível por todo o trabalho feito pela Gresini Racing ao longo de todos estes anos”, acrescentou.

Até este momento, o Mundial da MotoGP em 2014 deve contar com pelo menos 23 motos. Não se sabe se a Ioda permanecerá na categoria. Com a entrada da Suzuki, a Paul Bird Motorsport está fora.

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