Extreme Speed Motorsports vai de WEC em 2015
RIO DE JANEIRO – A classe LMP2 do Mundial de Endurance, que sofreu com grids magros neste ano, não terá do que se queixar na próxima temporada, a julgar pela movimentação já existente quanto ao próximo certame. Da parte da Extreme Speed Motorsports, tudo certo: a equipe estadunidense vai embarcar com tudo na aventura com dois carros. Informação oficial, confirmada pelo jornalista John Dagys, do site Sportscar365.com.
A ESM vai alinhar os dois novos protótipos Coupé da Honda (leia-se HPD). O modelo ARX-04b sucederá o ARX-03b já defasado e utilizado pelo time estadunidense em duas rodadas do WEC. A equipe estreou em Austin nas 6h do COTA com um promissor 3º lugar, sem direito a pontos. Abriram mão da disputa da Petit Le Mans e prepararam dois bólidos para as 6h de Xangai. Acabaram em 2º e quinto. Como resultado, Ed Brown e Scott Sharp, naturalmente entusiasmados, decidiram por um programa completo, full season, incluindo aí a disputa das 24h de Le Mans, que já faz uns três anos estava na pauta da equipe. Aliás, a ESM tinha uma vaga direta na LMGTE-AM na prova em 2013, mas fez forfait.
A chegada da equipe foi saudada por Gérard Neveu, CEO do WEC. “Estamos felizes pelo fato de que um dos principais times dos EUA se junta à famíllia WEC para disputar todo o campeonato de 2015.” Para Scott Sharp, a passagem do TUSC para o WEC é um marco.
“A equipe está entusiasmada para disputar o campeonato e trabalhar em estreita colaboração com o WEC, Gérard Neveu e toda sua equipe para aumentar o interesse do campeonato no mercado dos EUA”, comentou um dos sócios do time. O outro, Ed Brown, CEO da Tequila Patrón, está não menos empolgado. “É uma excelente decisão em termos de negócios para a marca e para a ESM. O Mundial de Endurance tem os braços abertos para nos ajudar a executar o melhor que pudermos em cada mercado”, comentou.
Sharp e Brown, evidentemente, estarão a bordo em 2015 como pilotos da equipe. Ryan Dalziel e Johannes Van Overbeek também. A equipe precisa de pelo menos mais um nome com graduação Prata – já que na LMP2 só é permitida a formação de trios Pro-AM.
A equipe deve, entretanto, fazer algumas provas do Tudor United SportsCar, provavelmente as corridas mais longas do ano, começando em Daytona e Sebring. Mas o programa pode ficar somente por aí, se a equipe preferir.
Excelente notícia, principalmente pelo fato do grid da LMP2 neste ano ser extremamente prejudicado pelo “calote” dado pelos times Millenniun e o “vai-não vai” do Dome Strakka, que no final das contas, não virá…
Grande notícia! Esperava a participação deles em apenas parte do calendário, então é uma agradável surpresa! E a LMP2 vai se desenhando de forma bem interessante para 2015!
Na projeção teriamos mais ou menos 11 LMP1 e entre 10 a 14 LMP2, com a regra de apenas 32 carros podem viajar então teria apenas 10 GTs? Sendo que na projeção teriamos mais ou menos 15 GTs, como ficaria essa situação de extrapolar a cota de carros.
LMP1 = 11
LMP2 = 10 – 14
GTPr = 5 – 7
GTAm = 7 – 10