Medalhista olímpico no ELMS

Ginetta-Nissan-of-Hoy-and-Robertson
O croqui do novo Ginetta-Juno LMP3 da equipe britânica LNT

RIO DE JANEIRO – Na última sexta-feira, foi anunciada a primeira formação de pilotos para a nova classe LMP3 do European Le Mans Series (ELMS), que estreia em abril do ano que vem em Silverstone. A nova divisão de protótipos com chassis de carbono e motores únicos construídos e desenvolvidos pela Nissan, com cerca de 420 HP de potência, terá um grande desportista a bordo de um dos Ginetta-Juno já confirmados para o ano de estreia desta divisão.

A equipe britânica LNT terá ninguém menos que “Sir” Chris Hoy dividindo o carro com o jovem Charlie Robertson, que os espectadores do Fox Sports conhecem bem da Fórmula 4 Britânica. Aos 38 anos, Hoy é um dos maiores ciclistas de todos os tempos e o maior medalhista olímpico do Reino Unido, empatado com outro ciclista, “Sir” Bradley Wiggins. Chris foi o primeiro súdito da rainha a ganhar três medalhas de ouro num mesmo evento (Pequim 2008), afora outros três primeiros lugares – dois em Londres, um em Atenas, além de uma prata em Sydney.

bgt-silverstone-1343
“Sir” Chris Hoy: de lenda do ciclismo de velocidade nos Jogos Olímpicos para o automobilismo. Primeiro no British GT, agora no ELMS, visando Le Mans 2016

Sobre duas rodas, o natural de Edimburgo, na Escócia, é um monstro. Nas quatro, ele começou neste ano, com o objetivo de estrear em 2016 na lendária prova 24h de Le Mans. Disputou sete provas do Campeonato Britânico de GT com um Nissan GT-R Nismo GT3, partilhado com diferentes companheiros de equipe – entre eles Alex Buncombe, Wolfgang Reip e Jann Mardenborough. Somou 29 pontos para terminar o campeonato em 20º lugar. Agora, Chris Hoy dá o grande passo em sua incipiente carreira de piloto de competição, para isso contando com a natural velocidade de Robertson, que é duas décadas mais jovem, para poder ter sucesso em sua estreia nas provas de Endurance.

Comentários

  • Teria este carro da Ginetta ,participação em seu projeto do MARCOS LAMEIRÃO ,filho do grande piloto Chiquinho Lameirão ,que entre outros pilotou com muita classe os Alfas Gta da Equipe Jolly. Quanto ao carro apesar de bonito a mesmice das linhas chega até a incomodar e levar a pensar se os projetistas já chegaram ao limite no que se refere a aerodinâmica das formas e só restou esta como a mais eficiente ou estaria faltando genialidade , criatividade e ousadia aos atuais projetistas ( Faz muito tempo que não aparece um “Malcon Sayer ou um Jim Hall”) Como eu não gosto de categorias monomarca , pois na minha opinião , tira a essência do automobilismo que é a competição entre marcas( seu desenvolvimento e melhorias) e nunca se saberá se o carro é ruim ou bom frente a concorrentes de outras marcas. coisa muito boa para fabricante medroso ou incompetente que quer promoção barata( relativamente ) sem o inconveniente de ser superado por outro de tecnologia mais avançada em termos de potencia e desempenho. O mais interessante é que em anos acompanhando o automobilismo de competição eu não conheço nenhum dos grandes pilotos (grandes mesmo,não Galvanobuenisticamente grande) que tenham saído de categorias monomarcas. se tiver me avisem para que possa corrigir esta falha de conhecimento, más tem que ser dos tops em todos os tempos; quase top , não serve .(pode ser em qualquer categoria ,formulas 1 e a antiga 2 ,WRC ,WTCC , WEC , DTM , BTCC )

    • Ué! Mas desde quando as categorias de base do automobilismo são monomarcas? Quantos pilotos que fazem sucesso hoje não correram em uma F Renault, uma F BMW?

      O tetracampeão de F1 Sebastian Vettel, por exemplo, começou no automobilismo em 2003 na F BMW e, apesar do fraco 2014, é um dos grandes. Já o espanhol Fernando Alonso começou direto na F Nissan (hoje WSR) em 1999, também categoria monomarca. E qual nossa surpresa em descobrir que Lewis Hamilton também começou em uma categoria onde todos os carros são iguais, no caso, a F Renault em 2001.

      Os três maiores pilotos da atualidade começaram em monomarcas. Vc pode até não gostar de um ou de outro, mas duvidar do talento dos três é impossível para quem entende minimamente de automobilismo e acompanha o esporte livre de viuvismo.

      Concordar ou não com o conceito monomarca, tudo bem, mas já faz algum tempo que a base do esporte se dá em categorias assim.