Um ano de incertezas

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Schumacher esquiando nos tempos de Ferrari em Madonna di Campiglio: o acidente em Méribel completa um ano e as incertezas sobre as condições físicas do heptacampeão ainda persistem

RIO DE JANEIRO – Há exatamente um ano, a notícia de um acidente de esqui com o heptacampeão mundial de Fórmula 1 Michael Schumacher abalou a mídia no mundo inteiro. Lembro que estava de folga na Região dos Lagos, em Araruama, quando tudo aconteceu. E eu, que não tinha a menor intenção de escrever nada no fim de 2013, me senti impelido a fazê-lo. E hoje volto a escrever sobre um assunto que gera controvérsias e incertezas.

A incerteza maior é sobre a situação de Schumacher. Ninguém confirma ou tem coragem de dizer absolutamente nada. O Flavio Gomes foi cirúrgico em seu blog. A blindagem em cima do alemão é uma das coisas mais impressionantes de que tivemos notícia nos últimos tempos. Não que estejamos movidos por uma curiosidade mórbida acerca do estado de saúde de Michael. Mas a barreira que a família criou, com a assessora de imprensa Sabine Kehm trabalhando como uma espécie de cão de guarda, assusta e incomoda.

O ex-piloto Philippe Streiff, que teria sido um dos que visitou Schumacher nesse período pós-acidente, tem dado declarações à imprensa. Na última delas, afirmou que Michael “começa a reconhecer a família”, mas segue sem falar e tem perda de memória. Por seu turno, Sabine Kehm não confirma e nem desmente nada do que Streiff diz na mídia.

Em setembro, após 85 dias de internação na Suíça, Schumi voltou para casa para dar sequência ao penoso processo de recuperação. O isolamento, a blindagem e as incertezas continuarão dando as cartas depois de tudo isso?

Só o tempo dirá.

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