Novo motor para a Rebellion em 2015

Nicolas Prost (FRA) / Nick Heidfeld (DEU) / Mathias Beche (CHE) driving the #12 LMP1 (WEC) Rebellion Racing (CHE) Rebellion Toyota R-One
O Rebellion R-One LMP1 não correrá com motores Toyota em 2015. A equipe suíça tem opções que variam entre Judd, AER e uma unidade preparada por Neil Brown , além da Cosworth e da HPD (Honda)

RIO DE JANEIRO – A equipe suíça Rebellion Racing, um dos dois únicos times privados do Mundial de Endurance (FIA WEC) na classe LMP1, confirmou nesta quinta-feira que não terá mais motores Toyota V8 em seus protótipos a partir desta temporada.

Barth Hayden, chefe do time helvético, assegura que as negociações estão em curso e há, segundo o dirigente, bastante opções no mercado. “Tudo o que posso dizer é que ficamos surpresos com o leque de possibilidades que temos para 2015. Há os motores Judd V8 e V10, o V6 Turbo da AER, o V8 desenvolvido por Neil Brown (baseado no motor Audi do DTM), bem como as opções com a Honda Performance Development e Cosworth”, declarou à revista britânica Autosport.

Aliás, confesso que fiquei surpreso com as duas últimas possibilidades elencadas por Barth Hayden. Jamais falou-se da possibilidade da Cosworth ter motores no FIA WEC e a própria Honda não trabalha no desenvolvimento de uma unidade dentro do regulamento LMP1. Mas quanto a isso, não é problema: o uso do bloco do motor LMP2, mudando diâmetro e curso dos pistões, abre a possibilidade de um motor dentro do regulamento da classe principal.

Essa mudança radical não estava prevista, mas era necessária. “Olhamos para o nosso futuro a longo prazo e decidimos mexer tudo mais cedo”, disse Hayden. No entanto, tamanha alteração pode prejudicar o início do campeonato da Rebellion, que cogita se ausentar da abertura do campeonato em abril, nas 6 Horas de Silverstone, com seus dois carros.

Tampouco os pilotos estão definidos: a equipe ainda depende do anúncio oficial dos pilotos da Nissan para tomar uma decisão. Isso passaria pela saída de Nick Heidfeld da equipe, mas muitos da imprensa internacional não garantem o veterano piloto alemão nas hostes japonesas neste ano. Nicolas Prost? Pouco provável, também. E dentre os demais, há quem afirme que Fabio Leimer não permanece na Rebellion em 2015. Os demais pilotos eram Mathias Beche, Andrea Belicchi e Dominik Kraihamer. Mudanças substanciais estão a caminho…

Comentários

  • Desde que venho acompanhando direitinho o endurance, por meados de 2011, não me conformo tanto com o desempenho dos protótipos não-oficiais, recém chamados de LMP1-L. Ainda mais que pra 2015 essa subclasse foi extinta. Eu acho, só acho, que eles deveriam ser um pouquinho mais abrangentes (mais potencia, menos peso, menos do que já tem, etc.) em relação aos híbridos oficiais, visto que nem sequer tem chance de disputar de igual pra igual. Seria muito legal ver um Rebellion acochar os Audi, Porsche, Toyota e Nissan, assim como no passado nem tão distante a Pescarolo acochou – e muito – a Audi com os chassis Courage. Mancada ser da variante e tomar de 3 à 10 segundos por volta! É só eu que penso nisso?

  • Depois do que vi em Daytona, pensaria até num motor Ford EcoBoost, com os devidos ajustes, assim como o Honda/HPD. Não sei se a montadora americana se interessaria neste momento.