Positivo
RIO DE JANEIRO – O ano de 2015 mal começou e a primeira bomba no automobilismo foi detonada: o francês Franck Montagny, que defendeu a Andretti Autosport nas duas primeiras corridas da história da Fórmula E na China e Malásia, foi pego no exame antidoping da FIA. Ele mesmo confessou o delito na coluna que assina no L’Equipe. Mais detalhes aqui, no Grande Prêmio.
Pois é: o piloto de 36 anos, com passagens pela Fórmula 1, Indy e Endurance, fala em “carreira encerrada” no esporte, mas se teve a coragem de confessar o que fez fora das pistas, por outro lado a atitude foi de uma inconsequência sem tamanho. A gente até poderia entender se fosse alguém mais jovem, mas quando é alguém já beirando os 40 que faz uma coisa destas, sinceramente não há muito o que defender.
Montagny, ausente da etapa de Punta del Este por alegados problemas de saúde, está suspenso preventivamente até que seu caso seja julgado. Ele não é o primeiro e nem deverá ser o último a passar por esse constrangimento. Só fica a dúvida se ele terá a chance de recomeço, como aconteceu com o tcheco Tomas Enge, que após dar positivo para maconha num exame antidoping no início da década passada, foi suspenso e, ao regressar às pistas, conseguiu ainda bons resultados.
Vejo como louvável a atitude dele de assumir a cagada que fez, sem inventar mimimi para justificar, assim como a apuração acontecida pela categoria internacional. Bem diferente do que ocorre aqui no Brasil, onde piloto é pego no anti-doping e todo mundo corre para varrer a sujeira para debaixo do tapete e fica por isso mesmo.
Disse tudo. . .e mais um pouco!
Se fosse aqui no Brasil, seria suspenso por uns 30 dias…sendo que o intervalo entre uma determinada etapa e outra é justamente de …..30 dias. Como já vimos na Stock Car.
Que besteira que ele fez! Só o tempo dirá o que vai acontecer.