Pietro Fittipaldi na F-3 europeia

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Pietro, ao lado do avô e bicampeão de F1 Emerson Fittipaldi: o próximo passo é a F3 europeia, pela Fortec

RIO DE JANEIRO – Aos 18 anos de idade (completa 19 em junho próximo), Pietro Fittipaldi dá mais um passo em direção à Fórmula 1, categoria em que seu avô Emerson Fittipaldi foi bicampeão e da qual participaram também o tio-avô Wilsinho Fittipaldi e o primo Christian: a terceira geração da família que respira automobilismo chega à Fórmula 3 europeia em 2015.

Pietro, que venceu a Fórmula Renault britânica ano passado, foi confirmado por uma equipe igualmente britânica para a temporada que dá a largada em abril, no mesmo fim de semana do Mundial de Endurance (FIA WEC), em Silverstone. Ele vai competir pela Fortec Motorsports, equipe de Richard Dutton que hoje divide suas atenções entre a F3 e a World Series by Renault e que terá um Dallara-Mercedes no certame continental.

Em seu twitter (@PiFitti), o jovem piloto brasileiro celebrou o anúncio em inglês e também em português.

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Pietro não será o único brasileiro presente na Fórmula 3 europeia, que terá uma temporada de 11 rodadas triplas – e 33 corridas, portanto. Sérgio Sette Câmara, que correu aqui no Brasil também de Fórmula 3 pela Cesário e fazia carreira no kartismo internacional, além de uma aparição solo em Imola, na rodada final do ano passado pela EuroInternational, assinou com a equipe alemã Motopark para competir num Dallara-Volkswagen.

Ao todo, 27 pilotos já estão confirmados, 20 dos quais vão fazer sua primeira temporada completa na categoria.

 

Comentários

  • Gostei da confirmação da ida de Pietro para a F-3 EURO, com uma carreira gerenciada pelo avô só poderia ser bem conduzida. Na minha modesta opinião Pedro Piquet já teria gabarito para andar e ganhar a F-3 EURO, mas sei que é por um bom motivo que ainda vai ficar mais 1 ano no Brasil e por outro lado também é bom pois eleva e divulga-se mais a F-3 daqui.

  • Rodrigão, voltei!
    Um grande amigo e conhecedor de Fórmula 1 aqui de São Paulo me disse estar muito desconfiado com essa ascensão tanto do Pietro e Enzo, quanto do Pedro Piquet. Disse que como estão correndo com carros muito melhores que os demais, acabam se sobressaindo pelo equipamento e não sabemos na verdade qual é o talento desses jovens. Pior, disse que a família não terá como dispor desses recursos financeiros em uma possível chegada a Fórmula 1, o que levaria ao mesmo destino, por exemplo, do Bruno Senna. Disse ao colega que discordava parcialmente. Entendo a comparação com o Bruno, mas ele na verdade nunca teve o destaque nessas categorias de base que os Fittipaldi e o Pedro estão tendo agora. Segundo, mesmo na F1, se não teve carros de ponta é fato que sempre andou atrás do companheiro de equipe. Como diz o ditado, é o primeiro oponente. Vejo com bons olhos a chegada desses três, até porque mesmo com dinheiro, sem talento não dá para chegar muito longe. O reverso é verdadeiro. Por mais que o dinheiro limite muito, o talento pode levar o piloto até um certo patamar. Tem um garoto paulistano que está correndo na F4 Inglesa agora, chamado Gaetano di Mauro. O rapaz é um fenômeno. Nunca vi alguém mais rápido correndo de kart ao vivo. Até busquei alguns patrocínios aqui em SP para ele, mas o empresariado está muito reticente com a situação econômica do país. Te garanto que se esse menino tivesse dinheiro, estaria na F1 em 2 anos. Com qualidade. Você concorda com esse meu colega daqui? Acha que tem muito dinheiro e pouco braço nesses nossos sobrenomes de peso? Grande abraço e keep it up!