Direto do túnel do tempo (243)

RIO DE JANEIRO – O ano é 2007. Naquela oportunidade, durante a disputa da 55ª edição das 12 Horas de Sebring, os fãs de automobilismo tiveram a chance de acompanhar toda a emoção de uma disputa pela vitória que entrou para a história da corrida.

O pega final pelo primeiro lugar na classe LMGT2, uma das mais concorridas do grid da extinta American Le Mans Series foi épico. Cortesia do alemão Jörg Bergmeister, no Porsche #45 da Flying Lizard Motorsports e do brasileiro Jaime Melo, a bordo da Ferrari #62 da Risi Competizione. Uma batalha ganha por apenas 0″202 de forma espetacular pelo piloto do carro vermelho.

Pelo rádio, Bergmeister reclamou de direção perigosa (“reckless driving”) e pediu um protesto por parte da equipe dos Lagartos Voadores. Puro choro de perdedor. Ninguém podia com Jaime Melo naquele dia.

Uma pena que o piloto de Cascavel, hoje com 33 anos, não tenha espaço para mostrar o que já foi – um dos maiores pilotos de Grã-Turismo do mundo. Um desperdício.

Há oito anos, direto do túnel do tempo.

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