Michael Delaney eterno!

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Steve McQueen com Ronald Leigh-Hunt, que interpretou a personagem David Townsend, em cena do lendário “24 Horas de Le Mans”

RIO DE JANEIRO – Hora de reverenciar um mito da sétima arte: Steve McQueen, se vivo fosse, teria completado 85 anos de idade no dia 24 deste mês.

O ator nascido em Indianápolis – nada mais adequado! – morreu em 1980 e deixou saudades em seus fãs, especialmente dos filmes “24 Horas de Le Mans” e “Bullitt”, nos quais protagonizou cenas inesquecíveis a bordo de carros velozes.

McQueen, que ainda protagonizou clássicos como “Papillon” e “Inferno na Torre”, é para sempre lembrado pelos tarados por automobilismo como Michael Delaney.

Assim como outra lenda do cinema, Paul Newman, McQueen gostava de velocidade: era apaixonado por motocicletas e até disputou algumas corridas de novatos – ganhando uma com um Porsche 356 Super em Santa Barbara, no ano de 1959, além das 3 Horas de Sebring em 1962, a bordo de um Austin-Healey Sebring Sprite.

Mas o melhor resultado do ator quando piloto foi em 1970, no ano da filmagem de “24 Horas de Le Mans”: para pegar intimidade com os potentes carros da época, McQueen disputou as 12 Horas de Sebring com Peter Revson num Porsche 908 inscrito por sua produtora, a Solar Productions. E acabou em segundo. Era ou não um craque, o tal do Michael Delaney, ops! Steve McQueen?!?

https://www.youtube.com/watch?v=VYIcc9IBZj4

Comentários

  • Era craque. Mas herói foi o Peter Revson que pilotou horas a fio. Mas mídia é mídia, e o mérito foi para o Steve Mcqueen, que inclusive estava com o pé engessado (queda de moto) e virava segundos mais lento que o Revson.

    • Perfeito, ia dizer o mesmo. Revson pilotou a maior parte do tempo, vale muito a pena ler a estoria da corrida no Blog do incrivel Mester Joca. E, nos poucos momentos em que esteve ao volante do Porsche 908, os tempo de McQueen eram 3 a 4 segundos por volta mais lentos do que os tempos de Revson.

      http://mestrejoca.blogspot.com.br/2014/01/mitos-e-verdades.html

      Nem por isso deixo de ve-lo como mito do cinema, nem como um grande apaixonado por carros e corridas. Realizar o 24 horas de Le Mans, por si so , já bastaria para eleva-lo a condição de “respeitavel”.

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  • engraçado que o McQueen, e também os atores de “grand prix” realmente “meteram a mão na massa”, nos extras do dvd do filme grand prix, o diretor menciona que os principais atores fizeram aula de pilotagem com Bob Bondurant (se não me engano) nos EUA. e o diretor menciona que o retorno que recebeu sobre a atuação dos atores-pilotos foi que o James Gardner tinha talento pra ser piloto, o Yves Montand e o Antonio Sabato eram bons, mas o Brian Bedford era péssimo!!!! tanto é que, no filme, o rosto dele aparece coberto pelo capacete e o lenço porque ele foi o único dos quatro que realmente não pilotou no filme.

    Pra mim, esses são os três filmes defintivos de automobilismo: 24 horas de le mans, grand prix e rush. cada qual com as suas razões e com suas características. Acho que os atores que fizeram Lauda e Hunt no filme não chegam a pilotar, mas a caracterização (principalmente do que fez o Lauda), e a ambientação são impecáveis!!!