O onze misterioso
RIO DE JANEIRO – Este monoposto, clicado pelo Rogério Luz nos boxes do antigo e inesquecível circuito de Interlagos, disputou em 1981 uma etapa da Fórmula 2 Brasil, categoria criada para suceder a Super Vê após a Volkswagen se retirar do automobilismo brasileiro. A caranga parece bem-acabada e bem feita, com espelhos retrovisores diferenciados, aerofólio dianteiro montado sobre o bico e suspensões dianteiras de duplo triângulo com amortecedores à mostra.
Até aí tudo bem… o problema é que NINGUÉM lembra quem teria guiado este carro na 2ª etapa daquele campeonato ou muito menos na penúltima, vencida por Arthur Bragantini no carro que era de Antônio Castro Prado, falecido num acidente em Guaporé.
Conto com os matuzas e a turma da velha guarda para ajudar a mim e ao Rogério Luz a elucidar esta questão.
Quem usava o número 11 na F2 Brasil era o Dárcio dos Santos, e esse carro parace muito com o Heve F2. O problema é que o Heve estreou em 1982, mas essa carro da foto parece muito com ele. Pode ter sido um estudo ou primeiro protótipo para testes de pista.
O Dárcio só usou o #11 na F2 Brasil em 1982. No ano de 1981, era o #21.
Foi exatamente isso que eu disse acima. 11 em 1982 com o Heve F2.
Esse era o Polar modificado pelo Elvio Divani e posteriormente pilotado pelo Guaraná Menezes/Denin. E depois alguns pilotos andaram com ele inclusive o Toninho da Matta.
Mattar, esse carro foi pilotado pelo Jefferson Elias na segunda corrida do Brasileiro de F2 de 1981, em Interlagos. Abraços!
Esse é o Panda que eu conheço!