PWC: Catsburg e Estre dividem honras em Barber

RIO DE JANEIRO – Mais uma vez o Pirelli World Challenge dividiu um fim de semana de corridas com a Fórmula Indy – o terceiro em quatro eventos já disputados nesta temporada, com exceção da rodada inaugural em Austin. E 40 carros participaram das duas corridas disputadas no circuito Barber Motorsports Park, em Birmingham, no Alabama.

Na primeira prova do dia, disputada no último sábado, JD Davison partiu da pole para a vitória, menos de um segundo à frente do holandês Nicky Catsburg, com um Lamborghini. Seria o primeiro triunfo do Nissan GT-R GT3 Nismo “Godzilla” no PWC – e de ponta a ponta, após a conquista da pole position numa pista que foi secando durante o treino oficial – mas o piloto do #33 da Always Evolving perdeu a vitória na vistoria técnica por irregularidades no carro, bem como todos os pontos, todos os prêmios e a melhor volta que define o grid da corrida do dia seguinte, em provas com rodada dupla.

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Beneficiado pela desclassificação do Nissan de JD Davison, Nicky Catsburg levou os pontos da vitória na corrida do sábado em Barber

Assim, a vitória caiu no colo do holandês Catsburg, que levou os 110 pontos que tinha direito o primeiro colocado. Mike Skeen ficou com a 2ª posição e o multicampeão Johnny O’Connell voltou ao pódio com o Cadillac ATS-V GT3, após largar de vigésimo-sétimo. Na GTA, o mexicano Martín Fuentes, nono na geral, subiu ao pódio como vencedor entre os gentleman drivers, seguido por Henrique Cisneros noutra Ferrari F458 Italia GT3 e Tim Pappas, a bordo de um Dodge Viper GT3-R. Colin Thompson venceu de novo na GT Cup, com Alec Udell e Sloan Urry nas posições seguintes.

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Estre conquistou sua segunda vitória no PWC a bordo do McLaren 650S GT3

No domingo, Robert Thorne foi beneficiado pela volta mais rápida na véspera e largou da pole position com o McLaren 650S GT3 da K-PAX/Flying Lizard. Logo na primeira volta, um contato entre Nicky Catsburg e Frankie Montecalvo provocou uma bandeira amarela rápida e na relargada, Thorne controlou a corrida com Kévin Estre, seu companheiro de equipe, em segundo. Mas o francês não hesitou na primeira chance que teve para ganhar a liderança e superou Thorne na 14ª volta.

Logo depois, o Cadillac de Johnny O’Connell pegou fogo, provocando uma longa intervenção do Safety Car para uma corrida de 50 minutos. Foram 20 minutos de bandeira amarela e, quando a corrida se reiniciou, Estre abriu vantagem e venceu com 4″271 de vantagem para Thorne, na primeira dobradinha dos novos McLaren no PWC. Ryan Dalziel chegou ao quinto pódio em sete corridas com o Porsche da EFFORT Racing, resultado que o mantém na vice-liderança do campeonato com 494 pontos, muito próximo do líder Olivier Beretta, que soma 522. O monegasco chegou em quarto, à frente de Mike Skeen.

Se a vitória escapou para a Nissan e JD Davison na prova do sábado, na GTA o triunfo sorriu para Brian Heitkötter, que chegou em 8º na geral no domingo. Bret Curtis, com uma BMW Z4, chegou em segundo, seguido por Martín Fuentes. Com Michael Lewis ascendendo à turma principal – de acordo com o regulamento – após terminar duas provas entre os cinco primeiros na geral, a liderança da divisão agora é de Henrique Cisneros, somando três pontos a mais que Martín Fuentes (231 a 228).

Na GT Cup, nenhuma novidade: Colin Thompson ganhou de novo, resultado que o deixa absoluto na liderança do campeonato com 563 pontos, contra 416 de Sloan Urry e 389 de Lorenzo Trefethen.

O próximo evento do Pirelli World Challenge será no Canadá, em conjunto com a NASCAR Canadian Tire Series, no circuito de Bowmanville em Mosport, região de Ontário. Serão disputadas duas corridas num dos mais velozes traçados da temporada.

Comentários

  • Rodrigo,

    Um pouquinho fora desse contexto aí, rsrsrs…
    Mas é até legal ver as corridas da Indy em um circuito bacana como Barber, até parece uma categoria séria, porque aqueles circuitos de rua nojentos que eles usam…

    abraço!

  • Será que algum desses promotores não teria interesse em promover uma nova categoria GT por aqui? Num esquema “continental” entre Brasil, Argentina, Uruguai e Chile, por exemplo. Temos na Ásia e uma porrada de categorias na Europa (o que chega a ser um problema…). Será que o pessoal da GT Sports não gostaria de montar uma filial aqui, como fez a SRO no passado?? Pois o certame deles (GT Open) anda em baixa por lá, mas seria muitíssimo bem vindo pelos fãs que ficaram orfãos do extinto ” Brasileiro de Gran Turismo”.