Definidos os 168 participantes das 24 Horas de Le Mans

24h Le Mans 2014
Após um 3º e um segundo lugares, Lucas Di Grassi sonha com a inédita vitória de um brasileiro nas 24 Horas de Le Mans; ele, Pipo Derani e Fernando Rees são os três pilotos do país entre um total de 168 participantes

RIO DE JANEIRO – O Automobile Club de l’Ouest (ACO) divulgou hoje a lista completa dos participantes da edição 2015 das 24 Horas de Le Mans. Além das 56 inscrições titulares, três dos cinco carros na lista de espera têm pelo menos suas tripulações definidas esperando qualquer desistência – o que pode acontecer devido a problemas técnicos graves e/ou acidentes. As oportunidades para isto acontecer estão aí: as 4h de Imola, que acontecem neste domingo como segunda etapa do European Le Mans Series (ELMS) e o Journée Test do próximo dia 31 de maio.

No fim das contas, o torcedor brasileiro, que certamente desejou ver um plantel maior este ano, vai ter três nomes por quem torcer: Lucas Di Grassi (Audi Sport Team Joest) na LMP1, Pipo Derani (G-Drive Racing) na LMP2 e Fernando Rees (Aston Martin Racing) na LMGTE-PRO. Será a estreia de Derani na maior prova de Endurance no planeta e Rees, acidentado nos treinos ano passado, também tentará largar em Sarthe pela primeira vez também. Di Grassi vai para sua 3ª aparição nas 24 Horas – já foi ao pódio nas duas primeiras com um terceiro lugar em 2013 e o vice-campeonato ano passado, igualando o feito de José Carlos Pace.

Os 168 pilotos representam 29 países, com a França respondendo por 30 nomes. A Grã-Bretanha, desta vez, não vem muito atrás, com 28. Os EUA têm 18 nomes, à frente da Alemanha com 15 e Itália com 12. Suíços e russos estão em oito no total. O outro país sul-americano no mapa de Sarthe, além do Brasil, é a Colômbia, graças à presença de Gustavo Yacamán, um dos 40 que tentarão largar nas 24 Horas pela primeira vez.

A lista completa de inscritos para a 83ª edição das 24 Horas de Le Mans está aqui.

Comentários

  • Tudo bem que o Di Grassi não seja um baita ídolo brasileiro das pistas, mas vale a torcida para o piloto brasileiro que tem a chance de vencer a prova de forma geral, pois o equipamento da Audi lhe possibilita isso. O Derani e sua trinca no #28 da G-Drive tem também muito boas chances. E ainda tem o Rees, que muita gente não bota fé (percebe-se isso lendo alguns comentários…), mas que aos poucos vai mostrando seu valor e vem de vitória em sua subclasse. Sendo assim, a perspectiva para os pilotos brasileiros é muito boa.

    • corrida muito boa mesmo para os brasileiros, chance de pódio nas três categorias. di grassi talvez seja o com menos chances, apesar da equipe, porque tem um companheiro de equipe mto fraquinho. o derani tem ótimas chances. o rees também, vem bem na temporada, e seria grande erro não botar fé num cara que já foi campeão do WEC em 2012.

      • o rees foi campeão em 2012 do wec no gt-am pelo carro #50 quando revezava o banco pro do carro com o pedro lamy.

      • Não havia título de campeão do LMGTE-AM em 2012 para pilotos. E se houvesse, por conta do revezamento com o Lamy, o Rees não seria vitorioso, concorda? A Larbre Competition pode até ter sido a melhor equipe, mas não havia título de pilotos para essa classe no WEC no primeiro ano. Acho difícil eu estar enganado, haja visto que acompanho o campeonato desde o seu início.

      • não acho que esteja enganado não. e nem disse de campeonato de pilotos. disse que o corvette #50 venceu o campeonato que tinha, o de equipes, e o rees era um dos pilotos da equipe naquele ano. só isso.

      • Não senhor, você afirmou textualmente que um brasileiro foi campeão do WEC em 2012. Como você pode afirmar algo que não aconteceu? Da próxima vez, melhor formular sua afirmativa usando outras palavras. Não desconheço que o Rees tenha feito parte da tripulação do carro #50, mas quem correram mais foram o Julien Canal e o Patrick Bornhauser. Mesmo que tivesse existido um Mundial da LMGTE-AM para pilotos, os campeões teriam sido eles dois. Nunca me dei ao trabalho de somar os pontos e nem vai ser agora que vou fazer isso.

  • Nakajima já está recuperado ? A Toyota tinha deixado Kobayashi em alerta por conta do acidente em Spa que lhe causou fratura na vértebra de Nakajima.

  • Se o Lucas vencer – o que seria fantástico!, se tornará O SEGUNDO brazuca a vencer as 24 Heures na geral. Já houve um brasileiro que realizou esse feito, muito antigamente.

    • Nunca houve brasileiro campeão na geral em Sarthe. Só em subclasses: Thomas Erdos na LMP2 e Jaime Melo na LMGT2, por duas vezes cada.

      Me aponte aí o brasileiro campeão dentro da pista na geral em qualquer uma das 82 corridas anteriores.

  • Teve um sim.
    Era filho de um embaixador brasileiro estacionado em Londres.
    Venceu diversas corridas e foi comparado pela revista inglesa Autosport a Ayrton Senna na reportagem de época que fez sobre aquela vitória em Le Mans.
    A reportagem era sobre uma marca inglesa que vecneu Le Mans e fechou as portas em seguida, mas a menção foi feita e ele foi considerado o real responsável pela vitória graças ao seu estilo arrojado mas limpo.
    Pesquise um pouco e você vai encontrar ele.
    No começo da guerra ele passou a piloto de avião e morreu na queda do transporte que ele pilotava sobre o Canal.

    • Ué… não é você que diz que ele foi o primeiro brasileiro a vencer em Le Mans? E não me diz quem é? Traz o nome dele aí então.

      Não tem a bandeira brasileira no nome de NENHUM vencedor na geral das 24h de Le Mans até hoje. Consulte o Wikipedia.

      • Wikipedia, Rodrigo. Sério!!???

        Topei com o nome dele por sorte, numa revista inglesa, mas agora estou fazendo uma pesquisa sobre ele, até já conversei com um piloto brasileiro que correu em Le Mans naquela corrida…em alguns meses vou estar pronto para revelar a estória toda.
        Um outro jornalista já matou a charada, há alguns anos atrás.
        Só estamos atrás da documentação, que a embaixada de Londres ficou de mandar.
        Não se apresse.
        E não perca a calma comigo.
        Te dei informações suficientes no post para você pesquisar. Se descobrir,não se acanhe. Pode divulgar.
        Afinal, essa é uma falha histórica que merece ser corrigida.

      • Que falha histórica? O Luis Fontés, assim grafado, correu num Lagonda M45 Rapide em 1935 com Johnny Hindmarsh e ganhou a prova como BRITÂNICO, não como brasileiro. Ele tem sim parentes brasileiros, mas não é nascido aqui e sim em Londres, no ano de 1912. Não pode ser considerado brasileiro. Ponto final.

  • Luiz Fontes pode ter nascido em Londres, mas era brasileiro tanto quanto o Nelson Ângelo Piquet, que também nasceu na Europa mas tem cidadania brasileira. Tanto que tinha passaporte diplomático brasileiro.

  • Okay, você não aceita a vitória dele como sendo a de um brasileiro, eu respeito.

    É justamente o que estamos tentando comprovar e mudar os registros do ACO, para registrar que um brasileiro já venceu em Le Mans.
    Se conseguirmos isso, te avisamos para você ir na Wikipedia e ver uma bandeirinha brasileira estampada lá. Apesar que isso qualquer um pode entrar e mudar hoje mesmo, né?

    • Porque não é de brasileiro. Para os compêndios, essa vitória ainda não aconteceu. Será que finalmente você vai parar com esse trelelê?