Direto do túnel do tempo (257)

5852905802_f8e9aa11e1

RIO DE JANEIRO – O colombiano Roberto Guerrero entrou para a história das 500 Milhas de Indianápolis, pelos mais diversos motivos. O maior deles, com certeza, foi rodar na volta de apresentação da corrida disputada em 1992, quando era o pole position com a média recorde de 232.482 mph (374,070 km/h). Mas o sul-americano, que teve curta passagem pela Fórmula 1 nas escuderias Ensign e Theodore, certamente também é lembrado por seus bons resultados na clássica prova da Indy.

Entre 1984 e 1987, Guerrero sempre terminou entre os cinco primeiros – e quase ganhou a corrida em duas ocasiões. A mais frustrante, sem dúvida, foi em 1987. Com um March da equipe de Vince Granatelli, o sul-americano teve a maior chance da vida para ganhar em Indianápolis, mas a quebra da terceira marcha (durante a corrida) e da embreagem, no último pit stop a 20 voltas do fim, quando era o líder, jogou por terra seus sonhos.

Pior do que isso foi ver Al Unser, que nem iria participar da disputa, pois entrou como substituto do lesionado Danny Ongais, vencer com um March modelo 1985 do Team Penske.

As melhores lembranças do colombiano são da prova de estreia, com o carro da foto, o March 84C Cosworth DFX #9 da equipe Bignotti-Cotter Racing, campeã da prova no ano anterior com Tom Sneva. Guerrero chegou em segundo, a duas voltas do vencedor Rick Mears. Um senhor resultado, sem dúvidas. Ele ainda seria 3º colocado da Indy 500 em 1985 e quarto colocado em 1986.

Há 31 anos, direto do túnel do tempo.

Comentários

  • Ele teve uma temporada muito consistente na CART em 1987, ficando em 4º lugar, com 2 vitórias: em Phoenix e Mid-Ohio.

  • Essa Indy 500 de 92 foi um marco na minha infância. O clima frio e nublado, os inúmeros acidentes, o perigo real de acontecer algo muito ruim durante a disputa, a inacreditável rodada do pole, a batalha entre Unser Jr e Scott Goodyear pela vitoria…

    Um clássico, o meu Álbum Branco automobilístico.