Direto do túnel do tempo (263)

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[bannergoogle] RIO DE JANEIRO – No post do Túnel do Tempo da Indy 500 que falou de Clay Regazzoni, referi-me a Janet Guthrie como a pioneira do sexo feminino na clássica e quase centenária disputa no oval de Indiana. E depois dela, vieram Desiré Wilson (em três oportunidades) e Amber Furst, esta a única até hoje a não se classificar. Na foto acima, está a piloto que mais vezes tentou se qualificar para a corrida, ao lado de Sarah Fisher, em nove oportunidades: Lyn St. James.

Nascida em 13 de março de 1947, ela não era mais nenhuma menininha quando tentou a qualificação para a Indy 500 de 1992, a mais acidentada dos últimos anos. Com um Lola da equipe de Dick Simon, a piloto de 45 anos na época conseguiu a 11ª posição ao fim da disputa e levou o título de Rookie da prova.

Sua melhor performance nos treinos oficiais foi uma impressionante segunda fila, com o quinto lugar no grid em 1994. Porém, nas últimas quatro vezes que tentou participar da corrida, fracassou em duas delas – uma delas com o carro #90 do Team Pelfrey que ilustra este post, um G-Force Oldsmobile, na edição de 1999. A derradeira aparição de Lyn como piloto foi na Indy 500 de 2000, em que largou e terminou em 32º, depois de um acidente.

Há 16 anos, direto do túnel do tempo.

Comentários

  • Os resultados foram modestos, mas a atitude da “quarentona” na época foi louvável…e olha que esse ano completa-se 10 anos que surgia para o mundo, com destaque na Indy 500, uma “celebridade das pistas” do sexo feminino…a nada simpática e piloto apenas mediana Danica Patrick. Tá ai, Mattar, caso aceite uma sugestão para o próximo episódio da sessão “Direto do túnel do tempo” no clima das 500 milhas.