Direto do túnel do tempo (268)

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RIO DE JANEIRO – O dia 15 de junho é para sempre lembrado pelos fãs britânicos do automobilismo. Em 1993, morria James Hunt, com apenas 45 anos de idade, de ataque cardíaco. O fim de uma vida agitadíssima conquanto breve do campeão mundial de Fórmula 1 em 1976.

James Simon Wallis Hunt surgiu na categoria como um cometa trazido pelo dinheiro do Lorde Alexander Hesketh, que foi seu mecenas até 1975, estrondando na McLaren como o substituto de Emerson Fittipaldi. Em meio à fama, um carrossel de drogas, mulheres e orgias homéricas, como a que James e Barry Sheene fizeram com comissárias de bordo em Tóquio, poucos dias antes da decisão do mundial que o britânico venceu no Japão, cobrou a conta. Hunt se desiludiu com o esporte, sua carreira entrou em declínio e a última equipe dele foi a Wolf, pela qual disputou apenas sete corridas, com um 8º lugar como melhor resultado na África do Sul.

O GP de Mônaco de 1979, no qual vemos Hunt em ação, foi o 92º e último de sua carreira. James depois abriria boate em Marbella, da qual foi dono por pouquíssimo tempo. Já em 1980, ao lado de Murray Walker, tornou-se comentarista das transmissões de F1 da emissora BBC, com muito sucesso.

Há 36 anos, direto do túnel do tempo.

Comentários

    • Ao contrário da visão geral das pessoas, Hunt era extremamente disciplinado e não bebia nos dias antes de uma corrida.
      Na verdade, Cláudio, o mais louco era o Mike Hailwood, que saia da balada direto para a pista!

      Kimi não serviria para limpar as sapatilhas de figuras como Hailwood, Hunt ou mesmo Regazzoni, no quesito “políticamente incorreto”!
      Para não falar do Lauda, que tinha um casamento aberto com a Marlene…

  • Podemos dizer que sua carreira de piloto , ou talvez sua vida, foi regada a sexo, drogas e motor…e rock ‘n roll se sobrasse tempo…brincadeiras à parte, com certeza era uma figuraça e provavelmente se sentiria deprimido nos dias de hoje, no mundo “politicamente correto”.