Pequenas maravilhas, especial Le Mans: Jaguar D-Type (1955)
RIO DE JANEIRO – A série de miniaturas especiais das 24h de Le Mans, como eu prometi, segue até o fim do mês – e corre o risco de ter continuidade até a primeira quinzena de julho, tantas foram as contribuições. O Carlos Eduardo Nogueira, que mandou várias, traz esta joia: a reprodução do Jaguar D-Type campeão da prova em 1955 com Mike Hawthorn – que mais tarde se tornaria campeão mundial de Fórmula 1 – e Ivor Bueb. Miniatura em escala 1:43, fabricada pela Millenium Collection com diorama de reabastecimento e troca de piloto.
O Jaguar D-Type impressionou pelas modernas soluções para a época – tanto que venceria a prova por três anos consecutivos. A estrutura era monocoque em alumínio, conceito que só seria introduzido na Fórmula 1 anos mais tarde. O motor de 6 cilindros em linha com 3,4 litros de deslocamento era montado de forma longitudinal na carroceria, alimentado por tripla carburação Weber 45 mm. O câmbio era de quatro velocidades e os pneus da marca Dunlop.
Para a prova de 1955, o construtor britânico inscreveu três bólidos: o #6 para Hawthorn/Bueb, o #7 para Tony Rolt/Duncan Hamilton e o #8 para Don Beauman/Norman Bewis. Outros dois D-Type foram vistos na pista de Sarthe naquele ano: o #9 da Brigs S. Cunningham, dos EUA e o #10 da Écurie Francorchamps, da Bélgica.
Dos três Jaguar oficiais, apenas um sobreviveu: justamente o #6, que largou da 2ª posição e assumiu a ponta na décima hora, sem perdê-la até a quadriculada. Os vencedores completaram 307 voltas, cinco à frente do Aston Martin de Peter Collins/Paul Frére. A Écurie Francorchamps levou seu D-Type conduzido por Jacques Swaters/Johnny Claes ao 3º lugar na quadriculada.
Obrigado Rodrigo, o post ficou muito bom! A mácula da vitória de Hawthorn/ Bueb foi o carro 6 deles, pilotado por Hawthorn, ter sido o causador do trágico acidente em 1955, Hawthorn vinha a frente de Pierre Levegh #20 e Fangio #19 nas Mercedes-Benz 300 SLR, Sem aviso ultrapassa o lento retardatário Austin-Healey 100 de Lance Maclin, freia forte na frente dele usando os freios a disco que só os jaguars tinham, para parar no box, Sem conseguir frear, Lance desvia para a esquerda e Levegh que vinha a 240 Km/h bate nele, causando o acidente por todos conhecido. Horas depois a Mercedes-Benz na liderança da prova dá bandeira preta aos dois carros remanescentes e recolhe ao box. O chefe da equipe Mercedes havia convidado a equipe Jaguar a recolher seus carros também, mas eles declinaram o convite e venceram. Três anos depois em 1958 Mike Hawthorn 15 dias após ser campeão de F1 com a Ferrrari Dino
246 morre em estrada inglesa após bater em arvore dirigindo seu jaguar.
Apesar de ser um dos automóveis de corrida que mais gosto pela vanguarda de seu projeto que foi do genial Malcolm Sayer e que também fez o E Type , eu concordo com o Carlos Eduardo , deveriam ter se retirado da prova em respeito as vitimas que foi causado pela manobra mal calculada de seu piloto . Más pelo visto a tal “Nobreza Britânica ” só é coisa de literatura e cinema e nada mais,as vitimas da “Guerra do Ópio” sabem muito bem disto . é que o mundo dos ditos “Civilizados ” se calam quando atrocidades e genocídio são cometidos principalmente por povos caucasianos .
Caramba rapaziada, onde vocês arrumam essas lindezas?!
Rodrigo, como posso contribuir? :D
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