CRASH!

NASCAR-Crash

RIO DE JANEIRO – A Coke Zero 400, segunda prova da Sprint Cup no Daytona International Speedway neste ano, nos trouxe o maior acidente da Nascar em 2015. A última volta da disputa vencida por Dale Earnhardt Júnior proporcionou uma batida monstro, provocada após uma derrapagem de Denny Hamlin, que vinha discutindo o 2º lugar com Jimmie Johnson.

Austin Dillon foi o protagonista de um voo assustador, que remeteu ao acidente que Kyle Larson sofreu há dois anos, na antiga Nationwide Series – porque o Chevrolet SS do piloto da Childress foi arremessado de encontro ao alambrado (se não me engano, no mesmo ponto daquela panca de 2013) e também porque motor e transmissão foram separados do resto do carro, que sofreu o famoso “PT” (perda total). Cinco espectadores acabaram feridos, atingidos pelos destroços – ninguém com gravidade. Impressionante foi que, após tamanho impacto, Dillon tenha saído inteiro, ileso e ANDANDO do seu carro.

Veja o vídeo dessa senhora ‘panca’ aqui no blog.

Comentários

  • A do Kyle Larson foi só um pouco mais atrás, antes de cruzar a linha de chegada. Mas daquela vez o alambrado ficou mais destruído, não sei se reforçaram ou se o impacto foi menor

  • Impressionante o que segurou aquele alambrado. Se falho, a tragédia era inevitável. Falar que um carro da Nascar é seguro é redundância?

  • Pra quem acompanha a NASCAR por causa dos seus “big ones” deve ter sido bem chato esperar até o fim da corrida pra ver um.

  • Cara, e se esse motor voa na direção errada…

    Não sou especialista nem nada, mas talvez uma segunda barreira de proteção uns 2 metros depois desta talvez evite alguma tragédia, embora atrapalhe a visão da arquibancada.

  • Olha, assim como na Indy, vai dar merda logo logo se não mexerem em algumas coisas. Só não está dando merda pois os carros da Nascar são os mais seguros do mundo.

  • Rodrigo, tudo bem? Corrija lá depois: ”que remeteu ao acidente que Kyle Larson sofreu há dois anos atrás,”. Um jornalista do seu porte não pode cometer um erro desses. Ou há dois anos ou dois anos atrás. Ambos na mesma frase é redundância. Abraço.

  • Assisti ao VT ontem e realmente foi impressionante, mesmo que a gente esteja acostumado e até espere pelos “big ones”.
    Toda vez que vejo essas pancas me vem à cabeça o acidente sofrido pelo Helio Castroneves num treino da Stock Car, onde correria como convidado (não me lembro qual etapa exatamente…) mas que foi vetado da corrida por conta das lesões da panca. O acidente não foi nem 10% deste de Daytona. Dai se vê o abismo de de diferença entre a Stock de lá para a Stock de cá.

      • Acho que foi isso mesmo, Mattar, ano passado, até mesmo por ele ser da região…porque lembro que era uma etapa em que ele foi convidado mas não era aquela corrida de duplas.

  • Rodrigo, tenho a impressão que muito dessa agitação aconteceu porque a prova estava com 4 horas de atraso e a galera estava querendo acabar logo. Pode ser um detalhe, mas nesse nível de pilotagem, são os detalhes que causam este tipo de acidente. Abs