Agora vai?

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RIO DE JANEIRO – A Peugeot investiu pesado para seu regresso ao Rali Dakar este ano. Tirou Stéphane Peterhansel da Mini, trouxe Carlos Sainz e até Cyril Despres abandonou as motocicletas e se aventurou nos carros. Mas os resultados na edição 2015 da maior prova off-road do planeta foram decepcionantes. Ninguém terminou no top 10 e Peterhansel foi o menos pior à chegada, com a 11ª posição. Despres estreou com um magro 34º posto. Sainz desistiu.

Em vista disso, os franceses não mediram esforços para melhorar o projeto do 2008 DKR e tornar o carro mais competitivo. O grande desafio será tentar ganhar a prova com um modelo de tração 4 x 2, apenas nas rodas dianteiras, contra os veículos de tração total das demais concorrentes, especialmente Mini e Toyota. Sem as dunas do Atacama, no Chile, talvez isso seja possível.

Com chassis misto de carbono e estrutura tubular, o Peugeot para o Dakar 2016 mantém a mecânica V6 biturbo a diesel, com 3 litros de capacidade cúbica, debitando 350 HP de potência. Tem câmbio sequencial longitudinal de seis marchas, pneus da francesa Michelin e um tanque de combustível com nada menos que 400 litros. A velocidade estimada deste 2008 DKR, uma verdadeira fera das trilhas, é de 200 km/h de final.

Sobre os pilotos da equipe para o próximo Rali, é certo que a Peugeot vem tentando seduzir Sébastien Loeb a participar do evento e o multicampeão do WRC – agora no WTCC, o Mundial de Turismo, jamais escondeu o desejo de disputar o Dakar um dia.

Se isso vai acontecer para já, aí é outra história.

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