Direto do túnel do tempo (305)

12417651_10204597349093550_8063641812994958673_n

RIO DE JANEIRO – Leitores e leitoras do blog, vocês não sofrem de ilusão de ótica. O Pablo Escobar que está aí a bordo de um Porsche IMSA com o numeral #21 é ele mesmo, o maior traficante de drogas da história, o todo-poderoso do Cartel de Medellín até sua morte em 1993, cuja trajetória até série virou – “Narcos”, dando a chance de Wagner Moura concorrer – e perder – ao Globo de Ouro de melhor ator em seriado dramático, no fim de semana passado.

Roubartilhando a foto do amigo português Ricardo Grilo, no Facebook, soube também que a carreira (sem trocadilhos, por favor) de Escobar como piloto foi efêmera. No fim dos anos 1970, ele correu de Copa Renault (os detratores chamavam de Coca Renault), de Simca Rally Grupo 2 e também com o Porsche da foto.

Pablo cansou da brincadeira de piloto e passou adiante o Porsche IMSA. Mas, segundo as más línguas, ele não desistiu do esporte, tendo “apoiado” um conterrâneo de trajetória polêmica – Ricardo Londoño Bridge (1949-2009), que tentou comprar uma vaga na extinta equipe Ensign na F1 e teve a Superlicença cassada pela FIA, num dos primeiros casos de proibição de pilotos na categoria máxima na história.

Há 34 anos, direto do túnel do tempo.

 

Comentários