Direto do túnel do tempo (306)

Rodriguez1971

RIO DE JANEIRO – Ontem, se vivo fosse, Pedro Rodriguez de la Vega, um dos “hermanos” Rodriguez que fez história na Fórmula 1 e no automobilismo internacional, teria completado 76 anos de idade. Sua morte, ocorrida em 11 de julho de 1971 numa prova da Intersérie, no circuito urbano de Norisring na Alemanha, foi tão chocante quanto assustadora, pois a Ferrari 512 que o piloto guiava explodiu em chamas após bater num retardatário bem mais lento.

Entre 1963 e 1971, Pedro disputou 54 GPs na categoria máxima e outro tanto de provas do Mundial de Resistência, onde era um cracaço. Tão bom que fez parte da lendária equipe Gulf-John Wyer, conquistando inúmeros fãs e alguns desafetos por seu estilo aguerrido. Consta que o suíço Jo Siffert não era dos seus melhores amigos na equipe britânica – e foi surpresa que os dois tivessem dividido a BRM no princípio do ano em que Rodriguez faleceu tragicamente.

Pedro conquistou duas vitórias – GP da África do Sul de 1967 com Cooper-Maserati e GP da Bélgica de 1970, com um BRM P153. O último pódio de um total de sete que conquistou na F1 foi com o carro da foto acima. Ao volante da P160 pintada nas cores dos cosméticos Yardley, Rodriguez chegou em 2º lugar no GP da Holanda, disputado sob chuva em Zandvoort e vencido pelo belga Jacky Ickx.

Há 45 anos, direto do túnel do tempo.

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