FW38 e SF16-H

RIO DE JANEIRO – Ainda como consequência do blogueiro aqui ter sido infectado pelo vírus da Zika, faltou a oportunidade para falar dos novos lançamentos de carros da Fórmula 1 no tempo devido. Mas ainda há assunto para dissertar.

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No fim da última semana, Williams e Ferrari foram as equipes que se juntaram à Renault no lote de apresentação de carros novos. A Red Bull, por enquanto, só focou na pintura nova. O time de Grove trouxe à luz o FW38 e a Ferrari, a nova SF16-H.

Além do visual “novo”, com o retorno da faixa branca aplicada no capô do motor, o que aconteceu pela última vez em 1993, os italianos buscam um título que não sorri para a Casa de Maranello desde 2008, quando venceram o Mundial de Construtores pela última vez. Por isso, tecnicamente é um monoposto totalmente diferente, no conceito de aerodinâmica, apoios de suspensão e também no conjunto mecânico-híbrido. A verdade é que a Ferrari se cansou de perder – mas só o confronto direto nos testes vai provar e comprovar se eles deram passos à frente para se colocar em pé de igualdade com a dominante Mercedes-Benz.

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Já a Williams traz a sua nova arma, à primeira vista bem semelhante ao FW37 do ano passado. Mas as semelhanças param no formato das side-pods e da seção dianteira. O carro dispõe de apêndices aerodinâmicos sobre as derivas laterais e as entradas dos radiadores parecem menores. Pode ser somente impressão deixada pelas fotos comparativas. A equipe preocupou-se em eliminar o ponto fraco do carro, que foi seu desempenho ineficaz em pistas com pouca aderência mecânica. O FW37 era um monoposto muito bom em pistas rápidas, mas em circuitos de média/baixa velocidade, deixava a desejar. Os engenheiros do time britânico esperam ter eliminado essa tendência negativa para deixar Felipe Massa e Valtteri Bottas mais confortáveis no confronto direto contra as rivais da categoria.

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