Mais uma para a história

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Mais uma performance extraordinária: Pipo Derani é o primeiro brasileiro a vencer na história as 24h de Daytona e as 12h de Sebring no mesmo ano (Foto: José Mário Dias/Divulgação)

RIO DE JANEIRO (atualizado às 16h07) – A vitória nas 24h de Daytona foi o cartão de visitas. Mas o melhor ainda estava por vir: Pipo Derani voltou a mostrar porque a Tequila Patrón ESM investiu nos seus serviços – e que serviços! Com duas ultrapassagens monumentais sobre Filipe Albuquerque e Dane Cameron, o piloto brasileiro arrancou uma vitória que parecia impossível, numa das edições mais complicadas e atribuladas de todos os tempos das 12h de Sebring, disputadas em sua 64ª edição neste sábado.

A lendária prova demorou a pegar fogo. Aliás, nem poderia: uma chuva, já aguardada desde a manhã que raiou nublada, embaralhou tudo e provocou muita confusão. Com tanta água, só podia dar problema. E o Lamborghini de Townsend Bell, ao aquaplanar na curva 17, deu o primeiro susto da corrida. As condições eram as piores possíveis. Afinal, Sebring é um traçado plano, com sete tipos diferentes de piso e muitas ondulações. A chuva apertou, tornou-se inclemente. Relâmpagos e raios eram vistos no céu preto da Flórida. Deflagrou-se bandeira vermelha. E após 2h16min de espera, a corrida seguiu para não ser mais interrompida.

Exceto, claro, quando havia períodos de bandeiras amarelas. Um deles, por outro forte acidente, envolvendo dois carros da GTLM. Kévin Estre calculou mal a frenagem da curva 1 com seu Porsche e deu em cheio no Corvette de Jan Magnussen. Os dois saíram rodando de forma alucinada e bateram forte na proteção de pneus e concreto.

A disputa pela vitória ficou cada vez mais apertada e as variáveis provocadas pelas bandeiras amarelas e por outros incidentes davam um novo colorido à prova. Os Corvette DP de Eric Curran e Marc Goossens, por exemplo, foram vítimas de rodadas. O #90 se prejudicou de vez na corrida. Já o #31 lutou o quanto pôde para tentar ganhar e sucumbiu no final. As intervenções do Safety Car também foram benéficas para os LMP2 da Tequila Patrón ESM, da Michael Shank Racing (que chegou a ficar uma volta atrasado e se recuperou) e da estreante DragonSpeed.

Já de noite, o bicho pegou. E no final, num dos últimos pit stops, foram jogadas as últimas fichas. A Action Express só reabasteceu seus dois Corvette DP guiados no turno final por Dane Cameron e Filipe Albuquerque. As demais equipes com os LMP2 trocaram pneus em seus carros. No de Derani, uma escolha mista: foi trocado um pneu traseiro e um dianteiro, apenas. E não é que deu certo?

Aliás, apontei durante a transmissão do Fox Sports que a aposta poderia render dividendos. A última amarela que juntou o pelotão foi decisiva: após os problemas do BMW Riley DP de David Hinton e do mal-amado DeltaWing, a direção de prova deu a relargada para um sprint alucinante de 12 minutos. Derani arriscou tudo: se não dava para passar na reta, onde os DPs eram mais velozes, tinha que fazer seu papel nas frenagens. Ele escolheu uma curva. E nela, fez duas ultrapassagens épicas – primeiro em Albuquerque, depois em Cameron. E rumou célere para a quadriculada, na mais dura edição das 12h de Sebring dos últimos tempos. Tanto que só foram cumpridas 238 voltas, equivalentes a 1.432,760 km – a menor distância percorrida desde a prova de 1995, outra igualmente castigada pelas intempéries.

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Derani festeja merecidamente no pódio. Ao fundo, o patrão e colega de equipe Ed Brown (Foto: José Mário Dias/Divulgação)

“Foi sensacional! Inacreditável vencer Daytona e Sebring no mesmo ano”, celebrou Derani. “Foi uma corrida extremamente difícil, começando no seco, depois no molhado e a paralisação com a bandeira vermelha. Também fiz um stint longo com pneus slicks na chuva e depois, no final, as duas últimas horas foram pura emoção”, lembrou.

“Nos últimos 15 minutos, estávamos em quarto lugar, depois de fazer um stint liderando, então foi realmente espetacular conseguir vencer. A equipe fez um grande trabalho para me dar este carro em condições de fazer essas ultrapassagens no final e tinha de ser hoje. Eu tinha a chance de ganhar e não poderia deixar passar”, comemorou.

Com o feito, Derani tornou-se o 14º piloto na história a vencer 24h de Daytona e 12h de Sebring no mesmo ano. A seleta lista tem, além do brasileiro – que é o primeiro do país a alcançar tal feito – Ken Miles e Lloyd Ruby (1966), John Paul Jr. e John Paul Sr. (1983), Steve Millen (1994), Jim Pace e Wayne Taylor (1996), Scott Sharp (1996 e 2016), Mauro Baldi, Gian Piero Moretti e Didier Theys (1998) e também Ed Brown e Johannes Van Overbeek (2016). Mario Andretti e Jacky Ickx também ganharam nas duas pistas em 1972 – mas naquele ano, as 24h de Daytona foram reduzidas a um quarto de seu total.

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Mesmo sem triunfar em Sebring pelo segundo ano consecutivo, Christian Fittipaldi ficou contente com a performance durante a disputa (Foto: José Mário Dias/Divulgação)

Campeão da prova ano passado, Christian Fittipaldi acabou em 3º lugar com seus parceiros portugueses João Barbosa e Filipe Albuquerque. “Foi um dia incrível para a equipe Action Express terminando em segundo e terceiro. Nós, definitivamente, conseguimos ser competitivos com os outros carros. Mas o carro #2 estava definitivamente muito, muito forte na corrida”, explicou.

“Estou orgulhoso de tudo o que fizemos nesta semana. Chegamos perto, mas infelizmente as coisas aconteceram assim hoje. Mas estou feliz com os pontos que fizemos. Agora, vamos virar a página e nos preparar para a etapa de Long Beach”, finalizou o brasileiro.

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Barbosa, Albuquerque e Fittipaldi brindam o 3º lugar conquistado numa das mais duras edições de todos os tempos nas 12h de Sebring (Foto: José Mário Dias/Divulgação)

Albuquerque, que levou o carro de Fittipaldi e Barbosa até a linha de chegada, lamentou o terceiro lugar, após a equipe liderar grande parte da disputa. “Foi um dia infernal e com um tempo maluco para todos”, declarou o piloto português. “Sobrevivemos a tudo e lideramos a maior parte da corrida. Acredito que o João, o Christian e toda a equipe fizeram um grande trabalho e, no final, foi só estratégia. Não esperava que o carro #2 freasse tão tarde na entrada da curva sete. Eu estava no meu limite e não poderia frear mais tarde. É frustrante ver as últimas sete voltas com a vitória tão perto e ao mesmo tempo tão distante”, completou.

Oswaldo Negri e seus parceiros John Pew e Olivier Pla acabaram distantes do pódio. A trinca do #60 da Michael Shank Racing teve algum problema no final e acabou apenas em 7º lugar. Destaque também para a quarta posição do Oreca 05 Nissan da DragonSpeed e também para a consistente performance dos Mazda LMP2 – que chegaram em sexto e oitavo, respectivamente, na primeira corrida em que os carros da SpeedSource não enfrentaram nenhum problema mecânico de grande monta. Em contrapartida, o #10 da Wayne Taylor Racing, no qual Rubens Barrichello iniciou a corrida, acabou de fora com uma falha no sistema elétrico do Corvette DP.

Na Prototype Challenge, com a falta de competitividade de sempre em provas de longa duração, só conseguiram lutar de igual para igual o #54 da CORE Autosport e o #52 da PR1/Mathiasen Motorsports. Após uma longa batalha entre Colin Braun e Tom Kimber-Smith no periodo noturno, a equipe bicampeã da série IWSC levou a melhor, chegando inclusive no top 10 geral com a 9ª colocação, seguida pelo bólido do time de Bobby e Lisa Oergel. Eles completaram a disputa com três voltas de vantagem para o terceiro da categoria, o #8 da Starworks conduzido por Alex Popow/David Heinemeier-Hänsson/Renger Van der Zande. Vencedores nas 24h de Daytona, os pilotos da JDC-Miller Motorsports tiveram vários problemas e terminaram a disputa em Sebring na quarta posição da classe.

Assim como o #2 da Tequila Patrón ESM, a Corvette Racing também sai das 12h de Sebring com a dobradinha de vitórias na abertura do campeonato. O #4 de Oliver Gavin/Marcel Fässler/Tommy Milner foi o “tanque” de sempre e derrotou a concorrência com autoridade. Mas é bom lembrar que as BMW M6 GTLM mostraram força, o Ford GT andou bem e as Ferrari F488 deram muito trabalho. A BMW #25 de Bill Auberlen/Dirk Werner/Bruno Spengler inclusive poderia ter ganho na classe sem problemas, mas acabou penalizada por overboost e terminou mesmo em 2º lugar, com o Porsche #912 de Fred Makowiecki/Michael Christensen/Earl Bamber em terceiro.

A Ferrari #68 do brasileiro Daniel Serra começou muito forte, com o piloto da Stock Car – elogiadíssimo no paddock, aliás – a bordo. Mas depois de seu turno, Andrea Bertolini assumiu o comando e tudo mudou. Uma rodada e problemas elétricos atrasaram o carro em cinco voltas. A trinca ainda descontou três, mas foi insuficiente para brigar pela vitória ou pelo top 5. Acabaram em 7º lugar na classe – 18º na geral.

A classe GTD mostrou várias alternâncias na primeira posição – mas se o resultado na GTLM foi frustrante, a Scuderia Corsa teve mil motivos para sorrir: o #63 de Jeff Segal/Alessandro Balzan/Christina Nielsen chegou na frente, na primeira prova da nova F488 GT3. Aliás, foi a primeira vitória de Nielsen no IWSC. Outra mulher chegou em 2º: Ashley Freiberg fez boa corrida junto a Bret Curtis e Jens Klingmann, capitalizando o primeiro pódio a bordo do #96 da Turner Motorsport. Vencedores em Daytona, Andy Lally/John Potter/Marco Seefried completaram o pódio com o Audi R8 LMS da Magnus Racing.

A próxima prova do IMSA Weather Tech SportsCar Championship será em Long Beach, no dia 15 de abril. Nesta oportunidade, correrão apenas três classes – Prototype, Prototype Challenge e GTLM. A disputa será em tiro curto – uma hora e 40 minutos apenas.

Resultado final das 12h de Sebring, aqui

Comentários

  • Pra quê um psot desse tamanho para uma porcaria de corrida que ninguém nem sabe que rolou???
    Cadê a F-1 infeliz??
    Aquela corridaça na Austrália!!
    Só lamento, perdeu um leitor… aliás, vários..
    F-1 é TOP, duvido, repito duvido se a F-1 passase no FOX se vc não estaria praticamente lambendo o chão, implorando pra trasmitir,,, Apenas admita… E larga essas corridinahs genéricas que ninguém ver.. Aquele abraço

    • Mais um idiota. Até quando vou dizer que ESCREVO O QUE QUERO, QUANDO QUERO E NA HORA QUE BEM ENTENDER? Cheguei em casa tarde, imbecil. Não assisti a corrida. Só mais tarde.

      Infeliz é o seu passado. Merdinha! Nunca veio aqui pra nada a não ser me atacar de forma despropositada? Se você não vou, outros viram, beócio.

    • E outra coisa: não estou preocupado se perdi leitores. Idiotas como você vêm aos montes e me dão cliques.

      A F1 é top? Que categoria é essa que muda o formato de treino de classificação em UMA CORRIDA?

      Anta.

      • Um cara desse é um “troll” (uma pessoa cujo comportamento tende sistematicamente a desestabilizar uma discussão e a provocar e enfurecer as pessoas nela envolvidas), e da pior “espécie”. Além de mal educado, só quer arrumar confusão. Infelizmente, a internet está cheia de gente deste tipo.

    • Cê tá de brincadeira, né? Se você achou a corrida chata, então você assume que assistiu inteira. Caso não, deveria para poder ter o direito de emitir opinião. Vá assistir estoque que tem a medida certa da emoção para um telespectador exigente como você.

    • As etapas passam ao vivo no site da IMSA e de graça… Assista uma inteira, quem sabe você aprenda alguma coisa da endurance!!!
      Foi um corridaço do Derani, pena que a ESM não vai correr todas as etapas…

    • Quando o cara diz que ninguém quer ver, ele está baseando-se nele próprio. Ou seja, ele é um ninguém!!! E deixou isso bem claro com a postura e a falta de educação apresentadas.
      A corrida foi excelente. E o seu trabalho Rodrigo, assim como o blog, está cada vez melhor!
      Abraço!

    • Esse Ralf é mais um pobre coitado que acredita em tudo que a RGT diz.

      Sempre falam pra não alimentar os trolls, mas… coitado desse aí, ele quer atenção, apenas. Digno de pena!!!

  • Realmente foi sensacional. Assisti praticamente de “cabo a rabo” pelo streaming do site do IMSA e depois pelo Fox Sports…sem contar o momento em que era a Xfinity Series na tv e as 12h de Sebring no computador…que chato hein…
    Uma coisa que notei, Mattar foi o grande destaque da transmissão para as classes GTLM e GTD, bem maior em relação a edições anteriores…consequencia da enxurrada de novos carros…aliás, a GTLM será sem dúvida a mais interessante durante toda a temporada.
    Sobre Pipo Derani, creio que já virou realidade e seguramente será um dos principais nomes da LMP2 para o campeonato do WEC e para Le Mans…de quebra, despertará o interesse de outros pilotos brasileiros para a categoria…assim esperamos.
    Gostei também da corrida dos Ford GT…mesmo não vencendo e o #66 se acidentando (talvez tenha aquaplanado também…), foram consistentes e resistentes…considero uma grande evolução em relação a Daytona.
    Agora uma dúvida: Na classe PC, que é caótica, em minha opinião, os carros são muito ruins de guiar, os pilotos são bem limitados tecnicamente ou os dois? Porque sempre rodam no molhado ou no seco…impressionante.

    • No caso da Prototype Challenge, Fernando, é uma questão de pilotagem. Tem muito cara ruim ali. E os carros já estão superados, embora tenham mudado motor e eletrônica, baixando o peso do propulsor e colocando uma nova gestão com o uso de controle de tração.

      • Obrigado pela explicação, Mattar. Sinceramente acho que a categoria deveria repensar sobre essa classe, porque em vários momentos, e isso independente da condição do piso, via-se os carros atravessados na pista em condições perigosíssimas para todos. No geral, o campeonato está excelente, apesar da PC…

  • Grande Rodrigo Mattar.
    Em nome do Bandeirada, perguntamos a você:
    Defina em uma palavra a manobra do Estre, levando o Magnussem na pancada?
    E não se deixe levar por pessoas dessa índole não, cara.
    Quem sabe da sua trajetória e sua história, tem admiração e RESPEITO pelo que faz e fala, quase que tomando como lei!
    Grande abraço e das 21 às 23, ouça-nos!

  • Engraçado: não é de hoje que constato o seguinte cenário. A pessoa, ao ‘pilotar pela internet’*, depara-se com um ‘blog (ou site de notícias. Whatever…) e, após tomar conhecimento do conteúdo, se acha no direito de ditar normas ao dono da página, impondo o que deve ou não ser escrito. Sem falar em manifestações não muito educadas. Particularmente, quando tomo conhecimento de tal situação, fico com vontade de rir. Porque só pode ser piada tal fato. Claro que o leitor (a) tem todo o direito de gostar ou não daquilo que lê. Mas, daí a induzir o autor a pensar como ele… nunca. Ou, como dizem nos USA: ‘Not on my watch!’.
    Mas, voltando: tenho para mim que a pessoa, ao demonstrar tempo para conferir o conteúdo de alguma página de internet, ela quer adquirir informação e, se desejar – dentro da boa educação que deve nortear qualquer cidadão civilizado –, manifestar sua opinião sobre esse ou aquele assunto. Particularmente, garanto que leio diversos ‘blogs’ ao longo do dia e, por conseguinte, também não gosto de muita coisa que leio. Porém, fica nisso. Daí a abrir um programa ‘Word’ e sair ofendendo o autor (a) do artigo que não gostei, vai uma distância muito grande. Não gostei, fecho a página e vou me distrair lendo as últimas do automobilismo no ‘www.nascar.com’, na esperança que no dia seguinte eu leia notícias interessantes.
    Em resumo: ninguém agrada a todos, todos os dias. Mas tenho certeza de que o sempre boa praça (e, ao menos por enquanto, um Amigo virtual…) Rodrigo Mattar se esforça para manter a coerência e proporcionar um conteúdo de alta qualidade (algo que a cada dia se torna raro, posto os ‘zilhões’ de textos com gírias do tipo ‘blz’; ‘móssarru’; ‘tamojunto’ e – cereja do bolo – ‘shushushua’).
    Por último mas, não menos importante: não sou advogado do Mattar. Mas faço deste blog um compromisso diário de leitura. E mais: mesmo que algum dia ele venha a criticar a péssima campanha do Ford #21 na categoria NASCAR, eu não iria deixar de vir aqui. Motivo? Este famoso escriba carioca, como um excelente jornalista, sabe que em qualquer atividade esportiva, muito raro um ‘team’ manter-se no topo. E que apontar situações – agradáveis ou não – integram a cartilha de qualquer jornalista (sem falar que eu não iria perder noites de sono se ele criticasse a atuação do carro de corridas mais bonito deste planeta!).
    With kind regards,

    Paulo McCoy Lava
    Jornalista de automobilismo

    *Sim, eu sei que comumente se utiliza a expressão ‘navegar pela internet’. Porém, sou um automobilista confesso. E como nosso ex-Presidente usava metáforas futebolísticas em seus discursos, penso ser justo eu usar gírias daquele que é considerado o MELHOR esporte da Galáxia (pelo menos 21 pessoas – eu incluso – assim se posicionam perante Automobilismo!).

  • É como um oásis no deserto, poder admirar do que um veterano já provado e aprovado (Fittipaldi) e um novato trilhando um novo caminho e escrevendo sua própria história (Derani) são capazes!
    Quanta diferença para aqueles dois bananas na F1, os tais “Felipes” que a Globosta gosta de endeusar!
    Desculpem o vernáculo. . .
    Rodrigo, seguinte:
    Nem perca tempo batendo boca ou se justificando, primeiro porque você não precisa disso, segundo porque o cara é só mais um zero à esquerda, igual à muitos que habitam esse universo internético e terceiro porque os incomodados que se mudem, simples assim!
    Abraço de quem te admira de longa data e reconhece o valor do seu trabalho!
    Zé Maria

    • Muito bobinho vc…. os verdadeiros torcedores da Chevy se preocupam com a classe LMGT, aliás, a mais disputada e importante em todo o endurance… Aqui, quem chora são os ferraistas e porscheiros…. ah esqueci, o choro tbm acontece com os fordeiros, e aquele carro (ford gt)que abre as portas durante as corridas kkkkk

  • Acompanhei, praticamente, a corrida toda de Sebring e sempre, sempre é um clássico.
    A velocidade e o talento do Pipo Derani são de encher os olhos. Bendita hora em que ele desistiu desse sonho de Fórmula 1, apesar dos, relativamente, bons resultados nas categorias inferiores de monopostos. Vai ter uma vida longa e profícua no endurance, onde o seu talento será respeitado.
    Rodrigo, porque a Mazda não participa do WEC e de Le Mans com os seus LMP2?

  • Foram três grandes ultrapassagens no final, porque na relargada ele pulou para terceiro, fazendo um manobra fantástica por fora na curva um. Já devem ter equipes da P1 do WEC de olho nele.

  • Posso estar enganado, mas tenho a nítida impressão de que o Pipo Derani é o melhor piloto brasileiro em atividade, pelo menos nesse começo de ano.

  • Acompanhei a parte da corrida a noite com a transmissão da Foxsports. Foi muito bom, são poucas as vezes que temos essas oportunidades de ver uma corrida de endurance ao vivo com bons comentários e narração.
    A corrida foi boa com muita disputa. Corrida a noite tem um peculiaridade muito interessante pra gente que não está acostumada a assistir e é legal. Os carros são ótimos, tem gente boa correndo. Pipo Derani me surpreendeu com uma tocada de altíssimo nível. A pista é clássica e o traçado é de verdade.
    Parabéns para você e equipe pelo trabalho.