Dieta: DTM com 25% a menos de carros no grid em 2017
RIO DE JANEIRO – Em sua próxima temporada, o DTM (Deutsche Tourenwagen Masters) sofrerá uma drástica redução no número de carros e equipes inscritas. O total deste ano, com 24 carros de três fabricantes – Audi, BMW e Mercedes-Benz – cada uma com quatro equipes de dois carros cada, vai ser diminuído para 2017.
Serão somente 18 os bólidos autorizados a disputar no próximo ano, em comum acordo entre os construtores. Perde o espetáculo e perdem os pilotos, já que muitas vagas que poderiam ser preenchidas com a saída confirmada de alguns nomes da categoria, deixam de existir.
O rumor da queda do grid já vinha desde setembro. E a revista germânica Auto Motor und Sport confirmou a infausta notícia. A BMW perde a MTEK como uma de suas escuderias para 2017 e pelo menos dois pilotos não voltam: Antônio Félix da Costa preferiu se concentrar na Fórmula E e o alemão Martin Tomczyk deve ir para o programa de Endurance, começando no IMSA Weather Tech SportsCar ano que vem e desaguando no FIA WEC no ano seguinte, quando a marca de Munique regressa às 24h de Le Mans com equipe oficial de fábrica.
Os pilotos que sobram sob o guarda-chuva da turma de Munique são o novo campeão Marco Wittmann, o canadense Bruno Spengler, o brasileiro Augusto Farfus, o alemão Timo Glock, o belga Maxime Martin e o britânico Tom Blomqvist.
A Audi continua com os times Rosberg, Phoenix e ABT sob sua supervisão, sendo que a última escuderia tinha quatro carros até este ano e em 2017 só poderá alinhar dois. Para aliviar as perdas, Timo Scheider, bicampeão da série, decidiu abandonar o DTM após 16 anos initerruptos. E o italiano Edoardo Mortara decidiu encerrar o vínculo de cinco anos com os quatrargólicos: assinou contrato com a Mercedes-Benz.
Na marca da estrela de três pontas, vão restar as equipes ART e HWA, com a Mücke – que neste ano alinhou Christian Vietoris e Lucas Auer – caindo fora. Com pilotos sobrando, fica difícil confiar se uma das vagas da Mercedes-Benz em 2017 no DTM será mesmo do brasileiro Felipe Massa.
Uma pena que um dos campeonatos mais legais de automobilismo tenha que se sujeitar a perder carros na razão de 1/4 do grid. Uma dieta de 25% que deixa dúvidas acerca do futuro do DTM enquanto categoria.
Pra onde vão esses carros que deixam de ser utilizados?
Ficam com as equipes que restarem. Podem ser úteis como chassis de reserva.
Um pecado, realmente. Esperamos que não seja o prenúncio de um novo fim da categoria! =/
a dtm ja foi muito legal mas nos ultimos anos tem ficado cada vez mais chata com carros totalmente aerodinâmicos, circuitos mikey mouse, e pilotos burocráticos seguindo à risca ordens de equipe… acho que deveriam repensar a categoria via moldes wtcc que se reinventa a cada ano seguindo às reivindicações de seu público na medida do possível! p mim a dtm foi fantástica nas temporadas de 93 e 94 às quais adompanhei dentor do possível!
Segundo a Auto Motor und Sport, a MTEK vai sair do DTM pra ser a equipe da BMW no WEC.
Concordo com a redução do grid e discordo que a categoria é interessante… as corridas chatissimas que se parece a f-1 em forma de turismo, sem disputas como a BTCC ou a Supercars australiana. Considero a WTCC bem melhor que a DTM em função da competividade se fizermos uma comparação. Quanto à Super TC 2000 fica mais proxima das duas primeiras citadas.
Depois que eu comecei a acompanhar Nascar e Indy, confesso que ficou difícil de acompanhar outras categorias, é outro nível de competição… Mas encaro com mau pressentimento essa redução significativa no grid da DTM, é uma das principais categorias europeias! Espero que isso não vire uma tendencia.