FIA confirma 20 provas na Fórmula 1 em 2017 e GP do Brasil

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Largada do GP de Abu Dhabi, última prova da temporada 2016: no próximo ano a Fórmula 1 terá 20 etapas, o GP do Azerbaijão não será mais conflitante com as 24h de Le Mans e o Brasil finalmente foi confirmado no calendário em reunião realizada hoje pelo Conselho Mundial da FIA

RIO DE JANEIRO – Em reunião nesta quarta-feira na cidade austríaca de Viena, o Conselho Mundial da Federação Internacional de Automobilismo (FIA) confirmou o calendário para a temporada 2017 do Campeonato Mundial de Fórmula 1.

A categoria máxima do esporte a motor terá um calendário de 20 provas – duas delas, pelo menos, não voltam a ser realizadas em 2018: Cingapura e Malásia, por diferentes motivos, não sediarão seus eventos. Curioso notar que a MotoGP permanecerá com seu evento em Sepang.

Além da confirmação do total de provas – já se sabia inclusive que a Alemanha estava fora na divulgação do último pré-calendário, tivemos duas mudanças bastante significativas.

Começando pela realização do GP do Azerbaijão: a prova nas ruas de Baku, antes prevista para o mesmo fim de semana das 24 Horas de Le Mans, foi adiada em uma semana. O conflito de datas neste ano impediu que Nico Hülkenberg ou qualquer outro piloto pudessem correr em Sarthe. Ano que vem, a corrida azeri será no dia 25 de junho e a prova mais tradicional de Endurance do planeta será no fim de semana de 17/18.

Também foi garantida a realização do GP do Brasil, no Autódromo José Carlos Pace, em Interlagos. A corrida, perigosamente marcada com um asterisco em pelo menos três calendários divulgados pela FIA, hoje foi confirmada para o dia 12 de novembro. Segundo o húngaro Tamas Rohonyi, organizador do evento, o contrato entre a FOM e a prefeitura de São Paulo está confirmado até pelo menos o ano de 2020, para quando foi assinada a extensão do contrato.

O encerramento do Mundial será mais uma vez no circuito Yas Marina, em Abu Dhabi. A temporada abre em 26 de março com o GP da Austrália no Albert Park, em Melbourne.

Eis as datas:

26 de março – Austrália (Melbourne)
9 de abril – China (Xangai)
16 de abril – Bahrein (Sakhir)
30 de abril – Rússia (Sochi)
14 de maio – Espanha (Barcelona)
28 de maio – Mônaco (Monte-Carlo)
11 de junho – Canadá (Montreal)
25 de junho – Azerbaijão (Baku)
9 de julho – Áustria (Red Bull Ring)
16 de julho – Inglaterra (Silverstone)
30 de julho – Hungria (Hungaroring)
27 de agosto – Bélgica (Spa-Francorchamps)
3 de setembro – Itália (Monza)
17 de setembro – Cingapura (Marina Bay)
1º de outubro – Malásia (Sepang)
8 de outubro – Japão (Suzuka)
22 de outubro – EUA (Austin)
29 de outubro – México (Hermanos Rodríguez)
12 de novembro – Brasil (Interlagos)
26 de novembro – Abu Dhabi (Yas Marina)

Comentários

  • Não chega ser surpresa que a MotoGP permaneça com seu evento em Sepang. Afinal, a F-1 tornou-se um evento muito caro pelo resultado que entrega nas pistas.

    E o público do esporte a motor, no meu ponto de vista, está mais interessado em boas disputas do que propriamente em alta tecnologia ou altos orçamentos.

  • Essa categoria nao ter as provas em Sepang e em Alemanha, é mais um tiro nos pés, (primeiro qundo nao ter provas em solo frances), so mostra que a f-1 parece ser um “ente” amigo de apenas países usurpadores e qe refletem fragilidade em suas concepçoes de democracia e transparencia…

  • Do jeito que a coisa vai, daqui a pouco, é o Tio Bernie que vai estar implorando por ter circuitos para correr.
    Iria adorar ver todo mundo se negar a pagar o preço absurdo pedido …